A poliomielite é uma doença viral aguda, cuja gravidade varia desde uma infecção sem sintomas até uma doença febril inespecífica, meningite asséptica, paralisia infantil e morte. É transmitida por contato direto. O vírus se transmite por via fecal-oral. O vírus da pólio se multiplica no sistema nervoso central e provoca uma paralisia grave, causando deformação nos membros com atrofiamento dos músculos. Pode causar a morte. A pólio se encontra em todo o mundo, mas é mais frequente em países em desenvolvimento.
Na maioria dos casos, pessoas infectadas com o poliovírus não se sentem doentes. Algumas vezes o vírus pode causar sintomas parecidos com os da gripe por alguns dias, ou uma combinação de febre, mal-estar, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, corpo dolorido, náusea, vômito, diarréia ou constipação, e dor de garganta. Em aproximadamente 4% dos casos, a poliomielite causa meningite, uma infecção nos revestimentos do cérebro. Em menos de 1% dos casos de poliomielite há paralisia, que torna difícil mover um ou ambos os braços e pernas, e mais raramente, os músculos respiratórios.
Sintomas e causas da poliomielite
É produzida pelos poliovírus (gênero enterovírus) tipo 1, 2, 3: Todos eles causam paralisia, sendo o mais frequentemente isolado em casos de paralisia é o tipo 1, sendo frequentemente o responsável pelas epidemias. O tipo 3 é o de menor frequência.
Vacinas da poliomielite
Existem duas formas de vacina: a injetável SALK (vírus inativo) e a oral SABIN (vírus vivo). Ambas requerem duas doses (3 para meninos) com intervalos de um mês, reforço depois de um ano e logo a cada 10 anos (5 anos para meninos).
Esquema Vacinal de Rotina (VOP – SABIN):
1ª dose aos 2 meses intervalo de 60 dias*
2ª dose aos 4 meses intervalo de 60 dias*
3ª dose aos 6 meses intervalo de 60 dias*
VOP (SABIN) reforço 15 meses
* Intervalo mínimo de 30 dias
Casos especiais
• As crianças imunodeprimidas (com deficiência imunológica congênita ou adquirida) não vacinadas ou que receberam esquema incompleto de vacinação contra poliomielite; crianças que estejam em contato domiciliar ou hospitalar com pessoa imunodeprimida; pessoas submetidas a transplante de órgãos sólidos ou de medula óssea; recém-nascidos que permaneçam internados em unidades neonatal por ocasião da idade de início da vacinação; e crianças com história de paralisia flácida associada à vacina, após dose anterior de VOP, devem receber a vacina inativada contra poliomielite (VIP/Salk), disponibilizada nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE).
• Filhos de mãe HIV positivo antes da definição diagnóstica e crianças com HIV/Aids devem receber a VIP e, quando não disponível esta vacina, deve-se utilizar a VOP.
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