sábado, 5 de dezembro de 2009

Resposta de um fisioterapeuta ao ATO MÉDICO!

Este texto foi escrito pelo Marco Túlio, fisioterapeuta de BH, onde ele utilizou a idéia do texto de uma nutricionista e criou este texto.

Resposta de um fisioterapeuta ao ATO MÉDICO!
“Caros senhores favoráveis ao Ato Médico,Se o grande problema é “prescrever”, por favor, preciso que me prescrevam um tratamento fisioterapêutico para um paciente de 45 anos com uma tendinopatia crônica do tendão do músculo supra-espinhoso, apresentando calcificação no tendão. Ele apresenta história ocupacional de trabalho com elevação dos >membros superiores acima do nível da cabeça (é vendedor de loja de roupas).
Como é ex-jogador de voleibol, desenvolveu lesão do nervo supra-escapular, >que culminou numa atrofia do músculo infra-espinhoso. Devido a distúrbios hormonais, desenvolveu osteoporose. Na avaliação, apresentou restrição da mobilidade da cápsula posterior do ombro, fraqueza dos músculos rotadores internos do úmero (grau 3), além de fraqueza de serrátil anterior e trapéziofibras inferiores (graus 4 para os dois músculos). A articulação esterno-clavicular também tem sua mobilidade diminuída.
O que devo fazer, Dr.? Como posso fazer para restaurar a mobilidade da articulação? O que é mais indicado: mobilização articular ou alongamento? No caso de ser mobilização, que grau devo utilizar? No caso de ser alongamento, é preferível o alongamento ser estático ou balístico? Ou seria melhor utilizar de contração-relaxamento? Qual o tempo adequado de manutenção doalongamento? Ou será que é tudo contra-inidcado, devido à osteoporose?
Com relação ao fortalecimento dos rotadores internos do úmero, qual exercício seria mais indicado para fortalecer o músculo sub-escapular, importante na estabilização dinâmica da articulação gleno-umeral? Devo usar thera-band, halteres, resistência manual ou simplesmente realizar exercícios ativos livres?Com relação ao serrátil anterior qual exercício seria mais indicado?Push-ups? Protração resistida? Exercícios ativos apenas, simulando atividades funcionais e procurando evitar movimentos escapulares anormais?Tudo isso? Nada disso? E se ele utilizar de compensações para a realização dos exercícios, como devo proceder?
Com relação ao trapézio inferior, é melhor fazer o exercício contra ou a favor da gravidade? Devo ou não utilizar de movimentos ativo-assistidos?Qual o melhor exercício? Existe tal exercício?No caso da restrição da articulação esterno-clavicular, é necessário corrigir essa alteração de mobilidade? Se for, é possível corrigí-la? Como proceder. Tem contra-indicações ou precauções?
Não podemos esquecer de tratar também o tecido lesado (tendão do supra-espinhoso). Ele apresenta dor moderada ao elevar o membro superior D acima de 90 graus, que diminui a praticamente zero ao abaixar o braço. É necessára analgesia? Se for, que forma TENS? Qual a modulação (frequência, comprimento de onda, duração e intensidade)? Ou será que crioterapia é melhor? Em qual forma de aplicação? Por quanto tempo? Ou será que nenhuma analgesia é necessária?O que posso fazer para estimular o reparo do tendão? US q(uantos MHz? Quantos W/cm2? Por quanto tempo? Onde aplicar?), Laser (qual a intensidade? duração? tem contra-indicações?), exercícios (excêntricos, concêntricos, isométricos, resisitidos, livres? quantas séries e repetições? Qual o intervalo entre séries? Quantos RM? Devo fazer todos os dias ou não? Écontra-indicado exercício?).Como posso fazer um exercício para supra-espinhoso?Por favor, repassem essa mensagem com urgência para todos os médicos com competência para me ajudar, pois estou com o paciente afastado do trabalho por invalidez e continuo aguardando a “prescrição médica da fisioterapia”, já que sem a “prescrição médica”, segundo o ato médico, não posso fazer nada se nós todos os brasileiros, inclusive os médicos estamos pagando para ele não trabalhar. Não deixemos esse afastametno virar aposentadoria!
Concluindo: Sim ao ato médico, desde que os médicos estudem na faculdade todo o conteúdo que outras 13 profissões da área de saúde têm em seu currículo.

Marco Tulio Saldanha dos AnjosFisioterapeutaCREFITO-4 51246-F

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Hidroterapia

O efeito curativo da hidroterapia é baseado em seus efeitos mecânicos e ou termais. Ela explora a reação do corpo à estímulos quentes e frios, à pressão exercida pela água e à sensação que ela dá. Os nervos carregam impulsos sentidos na pele, para o interior do corpo, onde estimulam o sistema imunológico, aumentam a circulação, melhoram a digestão e diminuem a sensação de dor.
A hidroterapia é indicada para tonificar o corpo, estimular a digestão, a circulação, o sistema imunológico e aliviar a dor. A água parece ter um poder especial para ajudar no combate do estresse e rejuvenescer o corpo. Ela age sobre a pele e os músculos, acalma os pulmões, coração, estômago e sistema endócrino estimulando os reflexos nervosos na espinha dorsal.
Hoje, as técnicas mais utilizadas pela hidroterapia são as duchas, massagens, saunas, banhos de imersão completos ou parciais e compressas. Vamos abordar estas técnicas com mais profundidade em outros artigos.

Osteopatia

A fisioterapia dispõe da osteopatia para tratar das dores que hoje limitam indivíduos nas suas atividades da vida diária, profissionais e pessoais, essas são doenças que promovem não só limitações mais principalmente dor, fator desencadeante para procurar clínicas ou consultórios de fisioterapia. OSTEOPATIA é um Tratamento surgido nos Estados Unidos, cujo criador foi Dr. Andrew Taylor- Still (1828 -1917). É o estudo dos efeitos internos originários da estrutura. Essa técnica tem como foco a globalidade por não tratar diretamente o sintoma e sim a causa. Reabilitar o indivíduo de forma global, educar e orientar o paciente, combater o processo inflamatório, modular e/ou combater a dor, restabelecer o funcionamento normal, examinar e tratar as áreas adjacentes e eliminação dos fatores responsáveis das disfunções presentes são os principais objetivos dessa técnica.

Terapia Manual

A fisioterapia manual consiste em utilizar as mãos para influenciar a capacidade de reparo do organismo. Assim, a manipulação afeta propriedades mecânicas dos tecidos como elasticidade, força e alongamento; trata as deficiências neuromusculares decorrentes de doenças e lesões musculoesqueléticas como perda de equilíbrio e movimento; trata a dor; permite a correção postural, além de causar reações psicológicas que apresentam uma resposta somática traduzida pelo relaxamento e sensação de bem estar.
Várias técnicas compreendem a terapia manual, dentre as quais pode-se destacar a manipulação articular, mobilização neuromeníngea, facilitação neuromuscular proprioceptiva – Kabat, reeducação postural global, massoterapia, massagem transversa profunda, técnica de energia muscular, conceitos Mulligan e Maitland. Após uma avaliação clínica criteriosa e baseado na compreensão dos mecanismos fisiológicos da terapia manual, o fisioterapeuta utiliza as técnicas mais eficazes para o quadro clínico.
A Terapia Manual esta dividida em:
Método Mulligan
Método Maitland
Método Kabat
Mobilização Neuromeníngea
Massagem Transversa Profunda

Fisioterapia Gerontológica

As pessoas com idade acima de 60 anos, possuem características especiais em seu corpo e seu organismo e por isso são chamadas de “idosas”. Pensando nessas características, os profissionais da área da saúde começaram a perceber que o tratamento dado aos idosos também deveria ser especial. A fisioterapia não ficou para trás. E então começaram a surgir fisioterapeutas especializados em gerontologia.
O principal objetivo do fisioterapeuta que cuida do idoso é tratar-lo como um todo promovendo independência do idoso para as tarefas básicas e funcionais de vida diária, no intuito de minimizar as conseqüências das alterações fisiológicas e patológicas do envelhecimento, garantindo a melhoria da mobilidade e favorecendo uma qualidade de vida satisfatória.
A fisioterapia gerontológica começa com uma avaliação global e continua com um plano de tratamento que pode envolver treino de equilíbrio e de marcha, ganho de força muscular, flexibilidade, propriocepção, além de treino funcional como subir e descer escadas e rampas, virar na cama, sentar e levantar, transferir de uma cadeira para outra, e muitas outras condutas de acordo com as necessidades de cada idoso.
Assim, a fisioterapia gerontológica atua nos níveis preventivo e reabilitador garantindo a funcionalidade, a melhora da qualidade de vida e os benefícios de uma atividade física.

Fisioterapia Geriátrica

A área de Geriatria e Gerontologia está sendo atualmente muito visada, pois devido ao aumento da expectativa de vida, os idosos formam o segmento que mais cresce no Brasil. A especialização em Fisioterapia Geriátrica tem como objetivo a promoção, manutenção e recuperação da saúde especifica do idoso, em todas as áreas de atuação do fisioterapeuta. Como conseqüência das principais alterações biológicas ocorridas pelo processo de envelhecimento – a diminuição da massa muscular e da densidade óssea, perda da força muscular, perda da agilidade, da coordenação motora, do equilíbrio, da mobilidade articular, dentre outros – os idosos ficam mais vulneráveis às quedas, principais causas de acidentes.
A fisioterapia preventiva tem como objetivo criar um programa de “prevenção às quedas”, melhorando a força muscular, equilíbrio, propriocepção, coordenação motora e deve estar aliada com orientações aos pacientes (principalmente àqueles que apresentam comorbidades e que faz uso polifarmacoterapia) e familiares sobre retirada ou fixação de tapetes, instalação de faixas antiderrapantes no piso e barras de suporte no banheiro e em corredores. Entre as alterações relacionadas à idade, estão a presença de fatores de risco e a ocorrência de doenças crônico-degenerativas, que determinam um certo grau de dependência, relacionado diretamente com a perda de autonomia e dificuldade de realizar as atividades básicas de vida diária, interferindo na sua qualidade de vida.

Fisioterapia Aplicada a Cardiologia

A reabilitação cardiovascular (RCV) pode ser definida como um ramo de atuação da cardiologia que, instituída por equipe de trabalho multiprofissional, permite a restauração, ao indivíduo, de uma satisfatória condição clínica, física, psicológica e laborativa. Na década de 1950, mostrava que havia uma tendência médica a orientar os cardiopatas para a inatividade física. Embora, possa ser importante na fase aguda, como prescrevia Hilton, em 1863, com o "descanso na dor". Mas ela não deve ser longa, pois o repouso prolongado pode descondicionar o paciente, determinando uma diminuição do volume plasmático com balanço negativo de nitrogênio e desmineralização óssea. Estes fatores adversos podem ocasionar complicações na fase aguda da doença cardiológica como trombose venosa, embolia pulmonar, constipação intestinal, retenção urinária, fraqueza e mal estar para mobilização. Nesta época os pacientes eram orientados ao afastamento prolongado de sua atividade de trabalho e à aposentadoria precoce, provocando sensação de invalidez com importante reflexo na vida familiar e social. Trabalhos de Sjostrand na Suécia, em 1930, parecem ter sido pioneiros na introdução da reabilitação de cardiopatas, muito embora haja referências do exercício como tratamento por Asclepíades no século 2 a C. Contudo, somente entre os anos de 1950 e 1970, é que ocorreram à implantação de um maior número de serviços. Na década de 60 a 70 é que foram expostos princípios básicos da reabilitação cardíaca, tanto para pacientes internados, como após a sua alta, que se constituem no verdadeiro alicerce e orientação para reabilitação cardíaca atual. Um estudo da época de Saltin e col mostrou que a imobilização no leito hospitalar, por três semanas, reduzia a capacidade funcional em 20% a 30%, sendo necessárias nove semanas de treinamento físico para o retorno à capacidade física anterior. Novas técnicas foram criadas para a prescrição de exercícios e surgiram numerosos programas de exercício supervisionados, a partir da verificação de que o paciente com insuficiência coronária poderia melhorar a capacidade aeróbia, a função cardiovascular e a qualidade de vida, quando submetidos à RCV.

Fisioterapia Pneumofuncional

Constitui a moderna nomenclatura da especialidade da Fisioterapia que assiste aos portadores de disfunções cinetico-funcionais que afetam o sistema respiratório e suas sinergias com outros sistemas orgânicos. Foi reconhecida pela Resolução COFFITO no. 188, publicada no D.O.U. de 10/12/98, p. 58. Abrange a atenção fisioterapêutica nos diversos níveis de atenção à saúde.

A Fisioterapia Pneumofuncional, através de métodos terapêuticos, dsempenha um papel importante no tratamento e prevenção das doenças respiratórias.

As técnicas fisioterapêuticas variam de acordo com a patologia, o quadro clínico, a idade e o nível de compreensão do paciente.

A reabilitação destes pacientes levará a uma melhora do músculo esquelético (diafragma), melhora do metabolismo muscular e diferença arteriovenosa.

Fisioterapia na saúde coletiva

Diante dos novos desafios da sociedade brasileira, com profundas mudanças na organização social, no quadro epidemiológico e na organização dos sistemas de saúde, surge a necessidade do redimensionamento do objeto de intervenção da Fisioterapia, que deveria aproximar-se do campo da promoção da saúde e da nova lógica de organização dos modelos assistenciais, sem abandonar suas competências concernentes à reabilitação. Esse redimensionamento do objeto de intervenção e da praxis profissional conduz às mudanças mais profundas, de natureza epistemológica, na concepção e atuação do profissional fisioterapeuta. Frente a esses desafios e necessidades, surge a proposição do modelo da Fisioterapia Coletiva19 como base para reorientação do foco de atenção e da prática profissional do fisioterapeuta. A Fisioterapia Coletiva engloba e amplia a Fisioterapia Reabilitadora, possibilitando o desenvolvimento da prática fisioterapêutica tanto no controle de dados quanto no controle de riscos. A Figura 2 apresenta uma esquematização desse modelo da atuação da fisioterapia, que contempla a fisioterapia reabilitadora e alarga as possibilidades de atuação para além do nível terciário.

Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia

A Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia, apesar de pouco conhecida, é uma especialidade de grande importância no atendimento de gestantes, pacientes com incontinência urinária, pacientes mastectomizados (retirada da mama), entre outros. A gestação é um momento importante na vida da mulher, e nessa fase pode ser beneficiada com o atendimento pré e pós-parto, no sentido de tratar alguma alteração comum durante a gravidez ou prevenir qualquer disfunção inerente à sua condição. Após o parto, objetiva-se auxiliar a mãe através de normas higiênicas, deambulação, exercícios fisioterapêuticos, cuidados com as mamas, incentivo ao aleitamento materno, orientações posturais, funções intestinais e miccionais, vida sexual, retorno às atividades físicas e de vida diária. Outro grande problema de saúde tratado em ginecologia e obstetrícia é a incontinência urinária. O foco do tratamento fisioterapêutico é o reforço dos músculos que compõem o assoalho pélvico através de exercícios e eletroestimulação, e a reeducação miccional, O atendimento aos pacientes que passaram por cirurgias de próstata também é realizado. Nas cirurgias de próstata podem ocorrer, como conseqüência, incontinência urinária, que pode ser tratada pela Fisioterapia através de técnicas onde o paciente trabalha a musculatura do assoalho pélvico e através de recursos eletroterápicos, que visam reforçar os músculos do assoalho pélvico e capacitar esse paciente a reter a urina. Nos casos de tumor de mama, a cirurgia é algo comum. O cirurgião retira a mama ou parte dela e ainda os nódulos linfáticos, evitando que o tumor se espalhe para outras partes do corpo. Porém, ao retirar os nódulos linfáticos, a circulação linfática fica comprometida e, dessa forma, ocorrem alguns sintomas indesejáveis na paciente, como edema (inchaço) em membro superior, dor causada pelo edema, dificuldades de movimentar o membro e prejuízos na qualidade de vida. A proposta fisioterapêutica, nesses casos, é a de tratar o paciente através de técnicas de drenagem linfática, exercícios para devolver a mobilidade e reeducar a postura e orientações quanto a atividades de vida diária para as pacientes.

Fisioterapia Desportiva:.


A Fisioterapia desportiva trata-se da reabilitação de atletas amadores e profissionais buscando restaurar lesões músculo-esqueléticas, atuar na reabilitação pós-cirurgica, como a reconstrução de ligamento cruzado anterior (LCA), e colocá-lo de volta à prática esportiva o mais rápido possível sem riscos de haver recidiva da lesão.

Os objetivos do programa de fisioterapia incluem:

• redução da dor;
• redução da resposta inflamatória;
• retorno da amplitude ativa de movimento;
• retorno de força, potência e endurance muscular;
• retorno às atividades funcionais assintomáticas no nível pré-lesão.

Fisioterapia reumatológica

A Fisioterapia reumatológica consiste basicamente no tratamento de patologias crônico-degenerativas, tais como: artrite reumatóide, artrose, osteoporose, osteoartrose entre outras. Diante de um paciente com doença crônico-degenerativa o objetivo da fisioterapia é minimizar dores e incapacidades geradas por tais patologias através da utilização de recursos eletroanalgésicos, da aplicação de técnicas de terapia manual e de atividades que estimulem a movimentação articular buscando assim prevenir a instalação de deformidades, bem como evitar a progressão de deformidades já instaladas, buscando sempre manter uma boa qualidade de vida.

Fisioterapia na Traumatologia

O dicionario define a traumatologia como a parte da ciencia que diagnostica e trata os traumas sobre o esqueleto e trauma como qualquer aumento de energia sobre um determinado segmento corporal geralmente provocando dor ou disistabilidade. Assim sendo, o trauma (ou traumatismo) é todo ferimento interno ou externo. Existe também o Politraumatizado que refere-se ao paciente que tem múltiplos traumas. Segundo ATLS (Advanced Trauma Life Support = Suporte Avançado de Vida no Trauma – SAVT) e o Committee on Traumatologia sugerem que o trauma deve ser pensado como uma "doença" e não como um "acidente", pois mais da metade das mortes e das lesões por trauma são evitáveis. Pensando como doença procuramos tratá-la, já como acidente não podemos fazer nada. Com esta mudança de pensamento iniciamos a prevenção do trauma, através da educação e leis que obrigam ao uso de capacetes, cintos de segurança, air bag, proibição de álcool ao dirigir e de drogas. É a principal causa de morte entre adolescentes e adultos jovens, e quando não mata deixa graves seqüelas para o resto da vida. O trauma reduz a expectativa de vida mais do que o câncer ou as doenças cardíacas. O trauma mata mais do que matou a guerra do Vietnam. Apesar do trauma consumir grande parte do dinheiro destinado à saúde pública e ao seguro social, a perda de um ente querido sempre prevalecerá sobre os gastos atingidos.

Fisioterapia Ortopédica

A Fisioterapia ortopédica visa tratar disfunções osteomioarticulares e tendíneas resultantes de traumas e suas conseqüências imediatas e tardias, lesões por esforços repetitivos, patologias ortopédicas. São utilizados recursos eletrotermofototerápicos, terapia manual e cinesioterapia na reabilitação dos pacientes.
Dentre os recursos eletrotermofototerápicos utilizados temos: TENS (estimulação elétrica transcutânea), EENM (estimulação elétrica neuromuscular), laser, ondas curtas, infravermelho, ultra-som. Na terapia manual são utilizadas técnicas de mobilização e manipulação articular de Maitland, Mulligan, Kaltenborn, com o intuito de diminuir algias, rigidez e reposicionamento do segmento.Para completa reabilitação são utilizados os exercícios cinésioterápicos com o intuito de melhor a amplitude de movimento, aumentar força muscular, treinar propriocepção e por fim retorno às atividades.

Fisioterapia na Neonatologia


Dentre as várias áreas de atuação da fisioterapia na UTI Neonatal, a mais utilizada é para a prevenção e tratamento das doenças respiratórias; nos recém nascidos pré termo, a respiração é predominantemente nasal, as vias aéreas são mais estreitas, há menor número de alvéolos, deficiente ventilação alveolar colateral, reduzida quantidade de surfactante alveolar, o músculo diafragma tem menos fibras musculares fadigo - resistentes e há pouca tosse. Assim, esses fatores podem contribuir para que, as crianças internadas nos centros de terapia intensiva fiquem mais susceptíveis a adquirir infecções ou apresentar outras complicações.
Os principais objetivos da fisioterapia respiratória são a remoção de secreções pulmonares em vista da limitação estrutural e funcional respiratória dos recém-nascidos, especialmente se doentes e/ou prematuros, o que reduz o trabalho respiratório destas crianças; otimizar a função respiratória de modo a facilitar as trocas gasosas e adequar a relação ventilação-perfusão; adequar o suporte respiratório; prevenir e tratar as complicações pulmonares; manter a permeabilidade das vias aéreas e favorecer o desmame da ventilação mecânica e da oxigenoterapia.
A fisioterapia motora também tem sua aplicação comprovada, sendo que, os manuseios terapêuticos, as mudanças de decúbito, as mobilizações, o posicionamento terapêutico entre outros recursos, trazem benefícios ao neonato, além de enfatizar o trabalho fisioterapêutico.
Os objetivos da estimulação sensório motora abrangem o desenvolvimento e o crescimento, a detecção precoce de desvios e busca de formas de prevenir e minimizar os problemas, procurando um desenvolvimento mais adequado, moldando a maturação neurológica, favorecendo o bem-estar físico e mental do bebê. Os padrões motores apresentam-se diferentes em recém-nascidos prematuros, com ausência, inconsistência ou anormalidade dos reflexos primitivos, podendo ainda existir assimetria em 01 ou mais membros. Estes desequilíbrios poderão interferir fortemente no controle de cabeça e do tronco, equilíbrio sentado, habilidades e coordenação bilateral, dificuldade de conquistar a linha média, atraso na marcha, podendo também afetar a imagem corporal e as habilidades exploratórias; por isso a importância de enfatizar a intervenção precoce da fisioterapia motora.

Fisioterapia na Neuropediatria

A Neuropediatria (também denominada Neurologia Pediátrica ou Neurologia Infantil) constitui uma especialidade ou sub-especialidade médica dedicada às doenças ou disfunções do sistema nervoso e do sistema muscular que se manifestam na criança ou na adolescência. A sua autonomia é justificada, por um lado, pela alta prevalência global das doenças neurológicas e pela ocorrência de patologias específicas neste grupo etário e, por outro lado, pelo facto das diferentes noxas afectarem um sistema nervoso imaturo e em desenvolvimento o que implica um conhecimento e abordagem distintas dos da neurologia do adulto nomeadamente nos aspectos semiológicos.

Fisioterapia Pediátrica


A Fisioterapia Pediátrica é o ramo da Fisioterapia que utiliza uma abordagem com base em técnicas neurológicas e cardiorrespiratórias especializadas, buscando integrar os objetivos fisioterápicos com atividades lúdicas e sociais, levando a criança a uma maior integração com sua família e a sociedade.
Técnicas de fisioterapia respiratória pediátrica são muito utilizadas em unidades hospitalares, consultórios e em domicílio como tratamento coadjuvante de doenças pulmonares. Em unidades de terapia intensiva fazem parte do corpo clínico permanente e são profissionais altamente requisitados para a realização de alguns procedimentos como a aplicação da ventilação mecânica não invasiva - VMNI.
A fisioterapia pediátrica motora também é uma subespecialidade da fisioterapia pediátrica muito difundida e com resultados comprovados por vários trabalhos científicos.

Fisioterapia Neurológica

A fisioterapia Neurológica têm o objetivo de analisar os déficits neurológicos e determinar o tratamento adequado para cada paciente. Os pacientes com incapacidades neurológicas podem apresentar distúrbios de movimento complexos e extensos, além de danos sensoriais e cognitivos necessitando da fisioterapia neurológica. A solução destas disfunções pode ser considerada em ambos os contextos: tanto o do fisioterapeuta, que identifica os problemas do paciente e lança mão de recursos e técnicas fisioterapêuticas neurológicas para o tratamento global do indivíduo, quanto o do próprio paciente, que aprende a lutar com o déficit de movimento através de estratégias compensatórias. A recuperação das funções perdidas é o objetivo final da fisioterapia neurológica e, vários são os meios para alcançá-la. A Fisioterapia em Neurologia pode ser dividida em duas grandes áreas: adulto e infantil. Algumas das patologias abordadas na fisioterapia neurológica são: Pacientes com Acidente Vascular Encefálico (A.V.E),Pacientes com Traumatismos Cranianos (T.C.E),Pacientes com Traumas Raqui-Medulares (T.R.M),Pacientes portadores de Paralisia Cerebral,Pacientes com Lesão em Plexo Braquial, Pacientes portadores de Paralisias Faciais, dentre outros.

O QUE É FISIOTERAPIA?!?

A fisioterapia é uma ciência que utiliza uma fundamentação sistematicamente estudada e estabelecida através de métodos científicos próprios. Essa fabulosa ciência atua hoje nas demais diferentes áreas com técnicas, metodologias e abordagens especificas que tem o objetivo de sanar, minimizar e principalmente prevenir as mais variadas afecções.
Além disto, a complexidade da profissão reside na necessidade do entendimento global da fisiologia, anatomia, semiologia do homem, baseado na biofísica, bioquímica, cinesiologia, biomecânica e outras ciências básicas. A Fisioterapia possui um corpo próprio de conhecimentos, uma metodologia própria de intervenção, privativa do fisioterapeuta, ficando a critério do mesmo a ordenação, intervenção, consulta e alta fisioterapêutica.

PREVENÇÃO
A prevenção é a primeira atribuição da Fisioterapia. Nesse caso, é fundamental o trabalho de conscientização, ou seja, a tarefa de alertar e orientar o paciente sobre a necessidade de adotar procedimentos adequados em certas situações.

CURA:
Outra atribuição da Fisioterapia está ligada à cura. Tem por objetivo devolver os movimentos perdidos depois de uma doença em que a pessoa ficou um longo tempo imobilizada. A Fisioterapia curativa está mais ligada à área ortopédica.

REINTEGRAÇÃO
Reintegrar a pessoa à sociedade é outro objetivo da Fisioterapia. É a chamada reabilitação. Estimulação do potencial neurológico em pessoas que sofreram seqüelas irreversíveis (perda de membros, lesões neurológicas).

AS "ARMAS"!
Os recursos da Fisioterapia previnem, curam e reabilitam. Para que o especialista escolha os que serão utilizados, ele terá de analisar não só a doença ou a patologia que deu origem ao problema. Mas também como a pessoa estará reagindo ao estimulo da Fisioterapia. Conheça os mais conhecidos recursos da Fisioterapia à sua disposição.

Cinesioterapia: Terapia por movimentos. São exercícios que têm como objetivo trabalhar articulações e musculatura.

Eletroterapia: Terapia com aparelhos elétricos, como o ultra-som. Facilita a recuperação dos tecidos lesados.

Mecanoterapia: Terapia com aparelhos mecânicos para fortalecer a musculatura.

Massoterapia: Terapia pela massagem. A manipulação dos tecidos e músculos do corpo estimula a circulação, a mobilidade e a elasticidade.

Hidroterapia: Terapia feita dentro da água. Utiliza exercícios para articulações e músculos.

Crioterapia: Emprego de gelo como terapêutica, geralmente em aplicações localizadas para tratamento de contusões e luxações.

Termoterapia: Tratamento com aplicação de calor.

°°° Saiba Mais °°°

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