terça-feira, 29 de setembro de 2009

TESTE SEU ESTRESSE

Teste

A evolução do estresse se dá em três fases: alerta, resistencia e exaustão. Neste teste é avaliada em que fase o seu estresse se encontra com base em alguns sintomas que costumam estar relacionados a cada uma delas. É importante alertar que as formas pelas quais o estresse se manifesta podem mudar muito de pessoa para pessoa e que este teste é apenas uma referência. Em caso de dúvida deve-se procurar um médico para um aconselhamento mais preciso..

Fase de alerta
A primeira fase ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor e o seu corpo perde o seu equilibrio. Tem-se os seguintes sintomas:

Mãos e/ou pés frios
Boca seca
Dor no estômago
Aumento de sudorese
Tensão e dor muscular por exemplo na região dos ombros
Aperto na manidíbula/ranger os dentes ou roer unhas/ponta da caneta
Diarréia passageira
Insônia
Taquicardia
Respiração ofegante
Hipertensão súbita e passageira
Mudança de apetite
Agitação
Entusiasmo súbito

Se você tem menos que 7 desses sintomas é possível que o seu corpo não esteja sendo afetado pelo estressor. Lembramos mais uma vez que este teste não é muito preciso e que casos de estresse podem se manifestar de formas diferentes.
Se você tem 7 ou mais destes sintomas é provável que já tenha atingido a fase de alerta.
Continue o teste.

Fase da resistência
Na segunda fase o corpo tenta voltar ao seu equilibrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou elininá-lo. Tem-se os seguintes sintomas:

Problemas com a memória
Mal-estar generalizado
Formigamento nas extremidades
Sensação de desgaste físico constante
Mudança de apetite
Aparecimento de problemas dermatológicos
Hipertensão arterial
Cansaço constante
Gastrite prolongada
Tontura
Sensibilidade emotiva excessiva
Obsessão com o agente estressor
Irritabilidade excessiva
Desejo sexual diminuido
Se você tem menos que 4 desses sintomas sua fase de estresse é de ALERTA.
Se você tem 4 ou mais destes sintomas você provavelmente já atingiu a fase de alerta e ultrapassou.
Continue com o teste.

A Fase da Exaustão
A exaustão é a terceira fase do estresse. É perigosa pois se tem diversos comprometimentos físicos em forma de doença. Os sintomas são:

Diarréias frequentes
Dificuldades sexuais
Formigamentos nas extremidades
Insônia
Tiques nervosos
Hipertensão arterial confirmada
Problemas dermatológicos prolongados
Mudança extrema de apetite
Taquicardia
Tontura frequente
Úlcera
Impossibilidade de trabalhar
Pesadelos
Apatia
Cansaço excessivo
Irritabilidade
Angústia
Hipersensibilidade emotiva
Perda do senso de humor
Se você teve menos que 9 desses sintomas nos últimos três meses sua fase de estresse é RESISTÊNCIA.
Se você teve 9 destes sintomas nos últimos três meses sua fase de estresse é EXAUSTÃO e deve-se procurar ajuda médica.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Miopatia Neomalínica

Miopatia nemalínica (também conhecida como miopatia do bastão ou miopatia nemalínica do bastão) é um grupo de doenças neuromusculares hereditárias e congênitas que causa fraqueza muscular, geralmente não-progressiva, de gravidade variável. “Miopatia” significa “doença muscular” e uma biópsia do músculo de uma pessoa com miopatia nemalínica mostra bastões lineares anormais, chamados corpos, nas células musculares. Pessoas com miopatia nemalínica (MN) normalmente experimentam desenvolvimento motor atrasado e fraqueza nos músculos dos braços, pernas, tronco, pescoço e rosto. A doença é freqüentemente categorizada como suave (mais comum), moderada, grave ou severa e tardia (esta é a que se manifesta no início da vida adulta). Estas distinções, no entanto, são muitas vezes imprecisas, pois é freqüente a sobreposição destas categorias. Problemas respiratórios são o principal motivo de preocupação para todos os portadores de MN; em casos graves, esses problemas podem ameaçar a vida. Muitos indivíduos, porém, sobrevivem e levam uma vida ativa

Fibrose Cística

A Fibrose Cística, também conhecida como Mucoviscidose, é uma doença genética autossómica (não ligada ao cromossoma x) recessiva (que são necessários para se manifestar mutações nos 2 cromossomas do par afectado) causada por um distúrbio nas secreções de algumas glândulas, nomeadamente as glândulas exócrinas (glândulas produtoras de muco).

O cromossoma afectado é o cromossoma 7, sendo este responsável pela produção de uma proteína que vai regular a passagem de cloro e de sódio pelas membranas celulares.

A proteína afectada vais ser a CFTR (regulador de condutância transmembranar de fibrose cística). E tal como a proteína, o próprio canal de cloro vai sofrer uma mutação do qual vai resultar um transporte anormal de iões de cloro através dos ductos das células sudoríparas e da superfície epitelial das células da mucosa. (Fig. 3.1). Vai ocorrer então uma alteração no transporte dos iões de cloro através das glândulas exócrinas apicais, resultando dessa anormalidade, uma permeabilidade diminuída ao cloro, fazendo com que o muco da fibrose cística fique cerca de 30 a 60 vezes mais viscoso. A água por sua vez, como vai seguir o movimento do sódio de volta ao interior da célula, vai provocar um ressecamento do fluído extracelular que se encontra no interior do ducto da glândula exócrina.

Embora o sistema de transporte mucociliar não se encontre afectado pela patologia, ele vai ser incapaz de transportar uma secreção assim tão viscosa. Devido a essa incapacidade vai haver uma maior acumulação de muco, conduzindo ao aumento do número de bactérias e fungos nas vias, o que vai ser muito prejudicial, podendo levar mesmo a uma infecção crónica nos pulmões.

É uma situação grave que pode também afectar o aparelho digestivo e outras glândulas secretoras, causando danos a outros orgãos como o pâncreas, o fígado e o sistema reprodutor.

Nos pulmões, as secreções acabam por obstruir a passagem de ar, retendo bactérias, o que pode conduzir ao aparecimento de infecções respiratórias.

No tracto gastrointestinal, a falta de secreções adequadas compromete o processo digestivo, levando a uma má função intestinal devido a uma insufeciência pancreática. As secreções no pâncreas e nas glândulas dos intestinos são tão espessas e por vezes sólidas, que acabam por obstruir completamente a glândula.

As glândulas sudoríparas, as parótidas e as pequenas glândulas salivares segregam líquidos cujo teor em sal é superior ao normal.

A Fibrose Cística engloba-se num grupo de patologias denomiadas D.P.O.C (doença pulmonar obstrutiva crónica) que se caracterizam por haver uma obstrução crónica das vias aéreas, diminuindo a capacidade de ventilação.

Quando se utiliza o termo DPCO está-se a referir a todas as doenças pulmonares obstrutivas mais comuns como a bronquite crónica (tosse produtiva na maioria dos dias, por pelo menos 3 meses num ano), enfisema pulmonar (quando muitos alvéolos estão destruidos e os restantes ficam com o seu funcionamento alterado), asma brônquica e bronquietcasias

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sindrome do Coração Partido

Coração partido não é mais uma expressão que usamos para expressar nossa dor após uma decepção amorosa, agora surge como uma doença aliada ao estilo de vida moderno a SINDROME DO CORAÇÃO PARTIDO.

As manifestações da doença são as de um infarto do miocárdio, que acomete principalmente mulheres de meia idade; as alterações eletrocardiográficas são as de um infarto agudo do miocárdio e as alterações das enzimas do sangue comprovam a lesão do músculo cardíaco. A evolução costuma ser boa e, geralmente, é de curta duração com a recuperação das alterações registradas no início da doença.
O que chama a atenção, o que dá a chave para o diagnóstico, são os estudos hemodinâmicos destes corações. As artérias coronárias costumam ser praticamente normais e a ventriculografia mostra um coração com a ponta dilatada, inativa e o restante do coração continua se contraindo normalmente durante a sístole ventricular. Esta parte, que se contrai de modo normal, e a parte que não sofre a contração sistólica esperada geram a imagem que sugere haver uma parte normal e a outra anormal. É como se uma parte do ventrículo funcionasse normalmente e a outra não, provocando a impressão de coração partido.

domingo, 20 de setembro de 2009

Esporão de galo



Quem vive, como dizem os populares, no ‘‘salto alto’’ ou, talvez, com a ‘‘cabeça nas nuvens’’, sem o contrapeso bem assentado em sua base, deveria tentar aterrizar. Fincar os pés no chão é um exercício simples e essencial para se entrar em contato com o mundo real, com a realidade, e poder caminhar, seguir em frente. Os pés são os responsáveis pela sustentação e por darem movimento à vida. As pessoas, não importa o sexo ou idade, que reclamam de dores nestes membros por os julgarem inferiores, esquecem, muitas vezes, do quão importante é olhar e cuidar dessa parte do corpo. A sensação de falta de suporte é descrita como dolorosa e desagradável, conforme os acometidos por problemas nessa região.


A fáscia é uma faixa apertada de tecido conjuntivo fibroso denso que prende do calcâneo à base dos dedos do pé (viga para a manutenção do arco longitudinal medial). O tendão de Aquiles também se prende no calcâneo. Se o tendão está muito tenso, há uma redistribuição ao longo da fáscia. Se seu pé aplaina ou fica instável durante tempos críticos no andar ou ciclo corrente, o arco dobra puxando a fáscia plantar. Muita tensão pode rasgá-la. Isto resultará em dor e inchaço possivelmente. Quando isso acontece próximo ao osso este pode tentar se curar produzindo osso novo. Isto resulta no desenvolvimento de um esporão de calcâneo. Sem a espora a condição é chamada de fascite plantar.
A melhor maneira de prevenir o aparecimento do esporão é prestar atenção especial aos impactos gerados na região, no momento do contato do pé com o solo. Estes podem causar uma reação do solo que pode chegar a três ou quatro vezes o peso corporal do indivíduo.

Os tratamentos incluem o uso de antiinflamatórios, medidas fisioterápicas, exercícios de alongamento da fáscia plantar e musculatura da panturrilha, uso de calçados com sistemas de amortecimento ou palmilhas de silicone e órteses (aparelhos) de uso noturno para manter a fáscia alongada. Os tratamentos podem levar um bom tempo (de 6 a 18 meses), para se efetivarem. Por isso, neste período, recomenda atenção e diminuição dos impactos nesta região, mais complicado para os praticantes de atividades físicas.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

VARICELA

Varicela

A varicela (“catapora”) é uma doença infecciosa aguda, altamente transmissível, causada pelo vírus varicela-zóster. A doença é mais comum em crianças entre um e dez anos, porém pode ocorrer em pessoas susceptíveis (não imunes) de qualquer idade. Na maioria das vezes, principalmente em crianças, a doença evolui sem conseqüências mais sérias. Contudo, a varicela pode ter evolução grave e até causar o óbito, sendo consideravelmente maior o risco quando ocorre em adultos e pessoas com imunodeficiência. A taxa de letalidade, que em crianças saudáveis é de 2 para cada 100.000 casos, é de 15 a 40 vezes maior em adultos. A infecção confere imunidade permanente, embora o sistema imunológico não seja capaz de eliminar o vírus.
Transmissão
O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus varicela-zóster. A infecção, em geral, ocorre através da mucosa do trato respiratório superior (porta de entrada). A transmissão do vírus ocorre, principalmente, pela secreção respiratória (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado ou pelo contato direto com o líquido das vesículas. Mais raramente, a transmissão se dá forma indireta, pelo contato com objetos recém-contaminados com secreção das vesículas. É possível ainda a transmissão da varicela durante a gestação, através da placenta.
O período de maior risco de transmissão começa 48 horas antes do aparecimento das vesículas e vai até a formação de crostas em todas as lesões. Em crianças previamente saudáveis este período é de geralmente 6 a 8 dias (4 a 6 dias após o surgimento das lesões na pele), porém pode ser mais prolongado (até meses) em indivíduos com imunodeficiência, perdurando por todo o período de surgimento de novas lesões (vesículas).
O período de incubação da varicela varia de 10 a 21 dias (comumente entre 14 e 16). Após a infecção, a maioria das pessoas apresenta manifestações clínicas. Algumas vezes, no entanto, as manifestações são muito discretas e a infecção pode passar desapercebida. Os indivíduos infectados, mesmo aqueles que apresentaram doença leve, desenvolvem proteção (imunidade) permanente. O sistema imunológico controla a replicação viral e, na maioria das vezes, o indivíduo evolui para a cura da doença, mesmo sem tratamento específico. Contudo, os mecanismos de defesa não são suficientes para eliminar completamente o vírus, e o agente infeccioso permanece latente no organismo por toda a vida e pode ser transmitido durante os episódios de reativação (herpes zóster).
Manifestações
Em crianças, em geral, as manifestações iniciais da varicela são as lesões de pele. Em algumas pessoas (mais comum em adultos) pode ocorrer febre e prostração, um a dois dias antes do aparecimento das lesões cutâneas. As lesões de pele surgem como pequenas máculo-pápulas ("pequenas manchas vermelhas elevadas"), que em algumas horas tornam-se vesículas ("pequenas bolhas com conteúdo líquido claro"), das quais algumas se rompem e outras evoluem para formação de pústulas ("bolhas com pus") e posteriormente (em 1 a 3 dias) formam-se crostas. Em geral, ocorrem 2 a 4 ciclos de novas lesões, resultando em cerca de 200 a 500 lesões, que causam intenso prurido ("coceira"). As primeiras lesões comumente aparecem na cabeça ou pescoço, mas a medida que estas evoluem, rapidamente vão surgindo novas lesões em tronco e membros e também em mucosas (oral, genital, respiratória e conjuntival), sendo freqüente que os diferentes estágios evolutivos (pápulas, vesículas, pústulas e crostas) estejam presentes simultaneamente. A evolução para a cura, comumente, ocorre em até uma semana, embora lesões crostosas residuais possam persistir por 2 a 3 semanas e algumas pequenas cicatrizes permaneçam indefinidamente.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pilates :.



Trata-se de uma técnica de treinamento físico e mental que pode ser usado na prevenção, na reabilitação e no condicionamento físico.

O maior objetivo do Pilates é proporcionar aos seres humanos um aprofundamento na compreensão dos seus corpos. Desta forma, o individuo passa a utilizá-lo de forma correta, tornando-se aptos para realizarem atividades físicas de maneira mais efetiva e aprimorada, o que resulta em um menor gasto de energia, maior disposição e consequentemente melhora na qualidade de vida.

O direcionamento da atividade é individual. Os exercícios podem ser executados por qualquer pessoa, desde o super treinado ao sedentário, do idoso ao adolescente e das grávidas aos pacientes em fase de reabilitação ou com desordem alimentares. Pode ser recomendado ainda a todos os indivíduos que tenham como objetivo o condicionamento e a prevenção de diversas lesões.

Benefícios do método:

- desenvolver a flexibilidade
- fortalecer a musculatura
- estimular a circulação
- melhora o condicionamento físico
- permite alinhamento postural adequado
- trabalha coordenação motora
- melhora a consciência corporal
- alivia tensões
- reduz estresse e dores crônicas

NUTRIÇÃO

Que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. Hipócrates

A alimentação correta e equilibrada não é apenas um meio de preservar a saúde, mas de prevenir e ajudar a cura de diversas doenças. A possibilidade de reduzir a incidência de alguns tipos de câncer, doença cardíaca aterosclerótica, hipertensão e osteoporose, através de uma nutrição apropriada, tem continuado a acumular evidências de que o nosso corpo não só necessita de combustível para funcionar corretamente, mas também precisa de diversos nutrientes adicionais que mantêm nossa saúde.

A avaliação nutricional colabora com:

• Reeducação alimentar;
• Redução do peso;
• Aumento da massa magra;
• Controle de colesterol, triglicérides;
• Tratamento e prevenção de hipertensão, diabetes, osteoporose e obesidade.

O diagnóstico nutricional desmistifica a relação “peso x saúde”. É claro que o peso é um parâmetro importante para saber como o corpo está, mas somente ele não é capaz de precisar nossa saúde.

Através da composição corporal podemos verificar o percentual de gordura, o total de massa magra, a influência do esqueleto no peso total, a relação cintura quadril e seu reflexo nas doenças cardíacas.

.: Podoposturologia :.

A Podoposturologia é um tratamento voltado para as alterações estáticas do aparelho locomotor. As alterações dos pés , causam adaptações em outros níveis do corpo, levando a uma resposta global do sistema músculo-esquelético.

A Podoposturologia é um tratamento satisfatório e eficaz, que indica órteses plantares (palmilhas ortopédicas) de acordo com o diagnóstico do paciente, estas intervêm nas alterações posturais localizadas e como um todo, modificando globalmente uma postura, aliviando dores e melhorando o desempenho de todo aparelho locomotor.

As patologias mais frequentemente tratadas:

  • Metatarsalgia;

  • Discrepância de membros inferiores;

  • Hálux Valgo(joanete em fase inicial);

  • Esporão de calcâneo;

  • Fasceite Plantar;(dores na planta dos pés);

  • Pés chato e cavo;

  • Joelhos valgo e varo;

  • Conforto para os atletas e desempenho no esporte;

  • Alterações posturais.

Fisioterapia Ortopédica

A Fisioterapia ortopédica visa tratar disfunções osteomioarticulares e tendíneas resultantes de traumas e suas conseqüências imediatas e tardias, lesões por esforços repetitivos, patologias ortopédicas. São utilizados recursos eletrotermofototerápicos, terapia manual e cinesioterapia na reabilitação dos pacientes.

Dentre os recursos eletrotermofototerápicos utilizados temos: TENS (estimulação elétrica transcutânea), EENM (estimulação elétrica neuromuscular), laser, ondas curtas, infravermelho, ultra-som. Na terapia manual são utilizadas técnicas de mobilização e manipulação articular de Maitland, Mulligan, Kaltenborn, com o intuito de diminuir algias, rigidez e reposicionamento do segmento.


Para completa reabilitação são utilizados os exercícios cinésioterápicos com o intuito de melhor a amplitude de movimento, aumentar força muscular, treinar propriocepção e por fim retorno às atividades.

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Terapia Manual


A fisioterapia manual consiste em utilizar as mãos para influenciar a capacidade de reparo do organismo. Assim, a manipulação afeta propriedades mecânicas dos tecidos como elasticidade, força e alongamento; trata as deficiências neuromusculares decorrentes de doenças e lesões musculoesqueléticas como perda de equilíbrio e movimento; trata a dor; permite a correção postural, além de causar reações psicológicas que apresentam uma resposta somática traduzida pelo relaxamento e sensação de bem estar.

Várias técnicas compreendem a terapia manual, dentre as quais pode-se destacar a manipulação articular, mobilização neuromeníngea, facilitação neuromuscular proprioceptiva – Kabat, reeducação postural global, massoterapia, massagem transversa profunda, técnica de energia muscular, conceitos Mulligan e Maitland. Após uma avaliação clínica criteriosa e baseado na compreensão dos mecanismos fisiológicos da terapia manual, o fisioterapeuta utiliza as técnicas mais eficazes para o quadro clínico.

A Terapia Manual esta dividida em:

ISO - Stretching

O Iso-stretching consiste em uma ginástica terapêutica composta por exercícios que permitem simultaneamente alongar e fortalecer isometricamente os músculos do corpo atuando na prevenção e no tratamento das alterações osteomusculares.


Benefícios

• Possibilita correção da postura;
• Melhora a flexibilidade/elasticidade e o alongamento da musculatura;
• Fortalece isometricamente a musculatura;
• Evita a incontinência urinária;
• Melhora condição física;
• Aumenta a conscientização corporal;
• Melhora a circulação sanguínea e linfática;
• Aumenta a capacidade cardiorrespiratória;
• Diminui as tensões musculares,promovendo bem-estar e qualidade de vida.

Indicação

• Melhora da postura corporal;
• Encurtamentos musculares;
• Aquisição de uma boa forma física.

Fisioterapia Vascular

O fisioterapeuta vascular atua junto ao paciente portador de doenças vasculares de diversas formas: Tanto participando do tratamento da doença como (por exemplo às úlceras venosas); quanto no tratamento de sintomas relacionados à patologia (por exemplo claudicação intermitente), e também no tratamento de seqüelas da doença já instalada como por exemplo no pé diabético. Além dos exemplos citados, existem diversas outras situações em que o paciente se beneficia de fisioterapia vascular, tais como: linfedemas e edemas venosos, dor por aderências cicatriciais, pós cirurgias de varizes, síndrome do desfiladeiro, etc.

.: Acupuntura :.

A acupuntura é uma das técnicas da Medicina Tradicional Chinesa que pode ser utilizada nos tratamentos de quadros dolorosos e de distúrbios energéticos. Através da acupuntura é possível restabelecer o equilíbrio energético do corpo, realmente restituindo o conforto físico e mental e o bem estar geral ao indivíduo.

Estudos demonstram que a acupuntura induz o organismo a produzir esteróides, que diminuem o processo inflamatório. A técnica da Acupuntura também estimula a produção de endorfinas, analgésicos naturais do corpo, melhora a sensação de bem estar, humor, a qualidade do sono e o relaxamento global, contribuindo assim na diminuição do espasmo e da dor (MACIOCIA, 1996).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a acupuntura é indicada para mais de 40 campos de atuação.

• terapia da dor
• distúrbios músculo-esqueléticos
• formas infectivas e inflamatórias
• distúrbios neurogênicos
• distúrbios respiratórios
• distúrbios gastro-intestinais
• distúrbios hemodinâmicos e cardiovasculares
• distúrbios urológicos
• distúrbios obstétricos e ginecológicos

Promovendo excelentes resultados ao tratar:
Dores Musculares, Tendinites, Fibromialgia, Enxaqueca, Alergia, Ansiedade, Depressão, Insônia, Irritabilidade, TPM , Stress, Obesidade, Acne, Estrias, Celulite, Rugas, Marcas de expressão, Gordura Localizada, entre outros.

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.: Fisioterapia Neurológica:.

Hoje, com as modernas técnicas e com o aprimoramento constante dos profissionais com cursos de aperfeiçoamento, essa área da fisioterapia obtém grandes resultados.


A fisioterapia neurofuncional no IGF visa minimizar as deficiências advindas das doenças que acometem o sistema nervoso como: Paralisia Cerebral, Esclerose Múltipla, Acidente Vascular Encefálico (derrame cerebral) dentre outras.

A reabilitação tem como intuito restaurar a identidade pessoal e social dos pacientes que sofreram lesões no córtex, tronco cerebral, medula espinhal, nervo periférico, junção neuromuscular e no músculo, buscando o bem estar físico e emocional do indivíduo.


O tratamento é globalizado e tem como objetivos principais:

• Prevenir deformidades, orientar a família e o paciente seja ele adulto ou criança,
• Normalizar o tônus postural,
• Melhorar habilidades cognitivas e de memória,
• Reintegrar o paciente a sociedade,
• Diminuir padrões patológicos,
• Prevenir instalação de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência,
• Manter ou aumentar a amplitude de movimento,
• Reduzir a espasticidade,
• Estimular as atividades de vida diária, a alimentação, o retreinamento da bexiga e intestinos, a exploração vocacional e de lazer;
• Otimizar a qualidade de vida do paciente.

Diversas são as patologias neurológicas que podem ser tratadas pela fisioterapia. Dentre elas, discorreremos sobre as mais comuns:

• Paralisia cerebral
• Traumatismo Craniano
• Polineuropatia
• Doença de Parkinson
• Hemiplegia

GESTAÇÃO E PÓS-PARTO

A gestação é um período sublime na vida da mulher e a fisioterapia irá contribuir de forma saudável, tornando mais fácil à assimilação das alterações pelas quais seu organismo passará, fazendo com que se sinta ativa e participante em um dos momentos mais importantes de sua vida.

Através de exercícios específicos estaremos contribuindo para a manutenção das condições físicas previamente existentes, redução de queixas, facilitação do parto e uma recuperação satisfatória e plena de seu organismo e bem-estar no pós-parto. A fisioterapia no pré-parto prepara a gestante utilizando-se de exercícios de fortalecimento para a musculatura perineal, membros superiores e inferiores através de exercícios isométricos e aeróbicos; alongamentos; exercícios de correção postural, favorecendo o equilíbrio corporal da gestante; técnicas de respiração para parto; drenagem linfática, prevenindo e ou evitando transtornos circulatórios. O objetivo da fisioterapia pré e pós-parto é garantir à gestante uma gravidez mais saudável e tranqüila.

o que é CLIMATÉRIO?

Climatério é a transição da mulher de meia-idade para a velhice, correspondendo um período de intensas modificações em nível psicológico e físico. Esse é um processo natural e inevitável.

A fisioterapia nessa nova fase da mulher tem como objetivo prevenir possíveis patologias como a incontinência urinária e retardar o declínio natural do organismo. Promove o bem estar físico e psíquico combatendo a “sensação” de declínio físico, intervindo na melhoria da auto-estima e evitando crises depressivas

Fisioterapia na Dismenorreia Primária

Um dos maiores problemas de mulheres na adolescência é a dismenorreia primária. Ela se apresenta como um período doloroso que começa, geralmente, por volta de dois a três anos após a menarca durante o período menstrual, a dor começa no momento do sangramento e se estende por aproximadamente 32 ou 48 horas. A causa da dismenorréia primária está relacionada ao aumento de produção de prostaglandina.

Existem causas congênitas para a dismenorréia como a retroversão uterina e o estreitamento do colo do útero. Nesta acontece uma espécie de tamponamento do fluxo em placas onde o útero tem que fazer espasmos para ajudar a descer estes pedaços de endométrio. As causas patológicas cursam com infecções , inflamações no colo do útero ou nos anexos dos ligamentos do útero (parametrite), endometriose, miomas e cistos ovarianos. E, finalmente, existem causas hormonais por desrregulação entre as taxas de estrogênio e progesterona.

Os exames complementares vão ajudar a detectar qual a causa da dismenorreia para melhor abordagem. Causas hormonais são tratadas pela ginecologia assim como a maioria das causas patológicas. Cabe a Fisioterapia atuar nas causas congênitas e em alguns casos de causas patológicas. No exame físico iremos realizar um exame postural minucioso verificando o posicionamento da pelve e palpação da musculatura lombar e do abdome em busca de Trigger points. Um ponto importante é fazer o controle da pressão arterial pois estas pacientes possuem alteração significativa na pressão arterial durante o período de crise.

Atualmente, pouco se tem discutido sobre formas fisioterápicas para minimizar o desconforto e acabar com o estado doloroso. Algumas pessoas indicam o uso de um trabalho contínuo de ondas curtas realizado no meio do ciclo menstrual. Outros estudiosos condenam esta prática por ainda não se ter material suficiente que confirme os reais efeitos deste aparelho eletroterápico no sistema reprodutor feminino.

Existe, ainda um grupo de profissionais que defendem a massoterapia (em membros inferiores para melhorar o retorno venoso e lombar para aliviar a lombalgia) associado a cinesioterapia ativa para fortalecimento da musculatura abdominal e lombar.

Fisioterapia Respiratória em Pacientes Gestantes

A gravidez é o início de uma modificação corporal onde o útero inicia um processo de expansão que ocasiona aumento das curvaturas ósseas, principalmente, a curvatura lombar e o complexo ósseo do quadril. A coluna e a sua função de eixo de sustentação vão sofrer o impacto do peso anterior desenvolvido pela "barriga em expansão" e isto leva uma desarmonia das cadeias musculares. A cadeia muscular anterior vai sofrer um processo de estiramento enquanto que, a cadeia posterior ficará sob estresse de tensão muscular constante. Isto pode determinar lassidão dos ligamentos vertebrais bem como, rotação das vértebras e, por conseguinte, imobilizar os nervos.


A circulação sangüínea também é outro problema presente, principalmente, do ponto de vista venoso. O retorno sangüíneo vai sendo prejudicado progressivamente ao longo dos noves meses. O peso da barriga faz com que os vasos sejam comprimidos, dificultando o retorno e propiciando edemas distais (peri-maleolares) e assim, formação de varizes devido a estase venosa formada.


A fisioterapia respiratória em pacientes gestantes, através de seus procedimentos tem como objetivo: uma melhor ventilação alveolar, otimização da complacência pulmonar, redução da resistência das vias aéreas e manutenção da integridade muscular respiratória, além de cuidar do corpo com suas estruturas em transformação durante nove meses e mais, proporcionar segurança e conforto emocional

Fisioterapia na terceira idade

A mulher na terceira idade pode precisar de acompanhamento especializado para não sofrer com dores osteo-musculares ou reduzir riscos de queda, por exemplo.

Aumentar o equilíbrio, reduzir dores, facilitar atividades diárias, melhorar força muscular e flexibilidade são uns dos objetivos da fisioterapia na terceira idade, fazendo com que a qualidade de vida seja seu objetivo principal.


Pré e pós- operatório

Grande parte da recuperação de procedimentos cirúrgicos, sejam eles estéticos, corretivos ou curativos necessitam de atenção especializada para um excelente resultado.

Cirurgias de mama com próteses, mamoplastias, mastectomias, histerectomias, cirurgia perineal, lipoaspirações, cirurgias estéticas em abdome, dentre outras, podem ter uma recuperação mais eficaz e menos dolorosa quando associadas às técnicas fisioterapêuticas.

Fisioterapia em gestantes

O corpo da mulher, quando grávida, sofre diversas alterações para comportar o filho, levando a alterações posturais, retenção de líquidos, aumento de peso, podendo gerar inchaço nos membros inferiores, dores na coluna, nas pernas e pés.

Para uma gravidez mais tranqüila, a gestante deve fazer exercícios controlados, fortalecendo a musculatura para não sofrer tanto com as dores.

Além de acompanhar esse momento único na vida da mulher, a fisioterapia promove alívio de dores e sintomas músculo- esqueléticos decorrentes da gestação, trabalha a humanização do parto dentre outras atribuições, fazendo com que a futura mamãe fique mais disposta e com uma grande qualidade de vida.

Incontinência Urinária

A incontinência urinária é uma disfunção onde ocorre perda involuntária de urina ao esforço ou quando ocorre vontade súbita de urinar, podendo também ocorrer ambos.

Atinge principalmente as mulheres e gera uma grande perda da qualidade de vida. Cerca de 40% das mulheres acometidas não procuram ajuda e só comentam aos seus médicos quando questionadas.

A maioria dos casos tem solução, porém é uma disfunção que piora com o passar do tempo, quando não tratada.

A fisioterapia proporciona através de exercícios e técnicas específicas tratamento para a incontinência urinária, dando às pacientes maior segurança e ocasionando menor incidência de perdas involuntárias de urina.

Casos de incontinência por bexiga hiperativa possuem tratamento medicamentoso, procure seu médico.

Fraqueza perineal

A fraqueza da musculatura perineal pode ocorrer em grande parte das mulheres, geralmente por conseqüência de partos. Essa fraqueza pode levar à incontinência urinária, prolapsos genitais e disfunções sexuais.

A fisioterapia através de técnicas específicas promove a reeducação perineal, trabalhando essa musculatura, prevenindo disfunções e gerando maior conforto para as pacientes.

Doenças cardiacas

O que são doenças cardíacas?

O que a maioria das pessoas considera como doenças cardíacas são, na verdade, aterosclerose – um acúmulo de gordurosos (denominados placas) nas paredes das artérias. À medida que a placa cresce, obstrui o fluxo sangüíneo que transporta oxigênio e nutrientes para todo o corpo. As pequenas artérias que atravessam o coração e são responsáveis por sua nutrição sangüínea são particularmente suscetíveis ao acúmulo de placas. Se houver bloqueio de qualquer uma delas, pode haver um infarto.

Causas das doenças cardíacas

A causa primária da aterosclerose (doenças cardíacas) é o alto nível de colesterol no sangue. O colesterol LDL (“mau”) adere às paredes da artéria, e esse acúmulo acaba levando ao crescimento da placa. Hipertensão arterial, tabagismo, estilo de vida sedentário, obesidade e estresse também podem contribuir para a formação de placas, assim como para a redução da capacidade das artérias de se dilatarem ou contraírem quando necessário.

Na juventude, os homens estão sob maior risco de desenvolverem doenças do coração do que as mulheres, devido ao efeito protetor do estrogênio no coração. Entretanto, após a menopausa, as mulheres são tão suscetíveis a doenças do coração quanto os homens.

O que se você pode fazer no combate a doenças cardíacas?

• Siga uma alimentação pobre em gordura, principalmente em gordura saturada.
• Inclua pelo menos cinco porções de frutas e vegetais em sua alimentação diária.
Coma grandes quantidades de fibras solúveis (aveia, feijões, frutas cítricas).
• Coma, duas vezes por semana, salmão, atum, sardinhas ou outro peixe gorduroso.
• Exercite-se por no mínimo 30 minutos diariamente.
Não fume. Nada repara os danos circulatórios causados pelo tabagismo

Os gestos também falam

Quando as palavras calam, os gestos falam.

Vivemos às vezes situações em que as palavras parecem desaparecer do nosso vocabulário. Elas ficam todas emboladas no nosso estômago, sobem até a garganta e não sabemos, não temos idéia de como colocá-las para fora. São muitas vezes quando nossos amigos mais precisam de nós. E, justamente, é aí que encontramos essa barreira. Não sabemos o que dizer, não temos explicação aceitável para o sofrimento, temos medo de falar algo que não devemos e nos quietamos.

Achamos com facilidade palavras, repetidas e gastas mesmo na maioria das vezes, para expressar nossa alegria, nosso desejo de felicidade ao outro e não nos importamos se alguém já disse ou não. Pegamos emprestadas essas frases corriqueiras e fazemos delas nossa mensagem. E nossos amigos recebem isso de coração aberto, sorriso estampado, porque eles fazem também uso disso. É de praxe, é normal, é gentil, é nobre. É milhões de vezes melhor que o esquecimento.

Nossa grande dificuldade é expressar em palavras de consolo quando nós mesmos temos um coração moído pela dor de ver o sofrimento do outro e termos a consciência que não podemos fazer nada!

Vai passar, sabemos disso, pois todas as dores passam, como passam as noites de lua e os dias de sol. Nada é estável e constante.

E queríamos tanto encontrar as palavras exatas que amenizasse o sofrimento, que trouxesse consolo imediato, que anestesiasse ou curasse de vez! E lá, nesse exato instante, as palavras morrem.

Mas eis um segredo que só os anjos conhecem: os gestos falam!

Flores falam muito. Um beijo fala. Um afago fala de voz doce e suave. Uma presença, mesmo calada, fala demais. Um abraço fala muito alto. Um olhar sincero diz tanto! Uma mão que segura outra mão fala como várias bocas e centenas de corações...

Quando as palavras se recusarem a sair de você, fale com gestos. O outro compreenderá.

Seja você o anjo calado que vai trazer um lenço e vai ficar do lado para o outro se sentir menos sozinho. Dar de si vale mais que todas as palavras do dicionário juntas. E nesses instantes, Deus se cala também. Ele se contenta, como nós, de olhar com ternura e Ele sente prazer em nós.

A melhor forma de assimilar conhecimento

Você sabe qual é a melhor forma de assimilar conhecimento? Quando você precisa estudar sobre algum assunto, o que você procura primeiro? Um livro, uma pessoa para explicar, tenta aprender sozinho usando sua própria lógica ou tudo junto?

Existem várias formas para se aprender alguma coisa (seja o que for), mas sempre tem uma forma que é mais eficiente que todas as outras nos fazendo entender e aprender muito mais rápido. Eu, por exemplo, não consigo aprender apenas lendo livros. O método que mais funciona comigo é ler sobre o que eu quero aprender e depois parar para entender e fixar melhor o que foi lido. Conversar com outras pessoas e realizar testes (dos mais variados) também faz parte apesar de não ser o foco.

Saber qual é a forma que te permite aprender mais rapidamente vai te ajudar muito. Temos uma redução considerável de horas de treinamento e estudo se nós já soubermos como fazer isso.

Logo abaixo, estou citando os principais tipos de memória. Sabendo onde você se encaixa, você poderá dar um foco maior às atividades correspondentes. Leia, entenda e descubra qual se aplica a você.

Memória visual

Os nossos sentidos estão íntimamente relacionados à eficiência do nosso aprendizado. A visão é um dos sentidos mais utilizados para aprendermos sobre algo.

Quando estamos estudando para uma prova, por exemplo, é muito comum guardarmos a informação em forma de imagem. Quando precisarmos responder uma questão da prova, iremos buscar a imagem da página do livro ou do quadro negro onde lemos a informação necessária. Iremos lembrar vários dados do local físico onde estudamos tal como cor da letra, a fonte da letra, localização da informação, imagens laterais, etc.

Considero esse tipo de memória uma das mais eficazes para guardar informações pois armazenamos a informação que desejamos e também informações paralelas.

Memória auditiva

A memória auditiva é usada quando você ouve uma palestra, por exemplo. Nesse caso, as informações passadas pelo palestrante são melhor assimiladas pelo seu cérebro pois estão associadas ao entendimento do que foi dito (já que o palestrante está lá para te fazer entender e não para apenas jogar informações na sua mente).

Tal como a memória visual, você armazena junto com a informação desejada, outras informações físicas paralelas. Voltando ao exemplo da prova, para lembrar a resposta de uma questão, você pode recorrer à memória auditiva para lembrar do que um professor falou durante a aula. Você também irá lembrar da voz, da entonação, do sentimento que você teve ao ouvir, etc.

Memória empírica

Bom, primeiramente você sabe o que é empirismo?

“Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das idéias, discordando, portanto, da noção de idéias inatas.”

A memória empírica é também chamada de “experiência de vida”. É aquela memória que vem de alguma experiência (boa ou ruim) sofrida por uma pessoa. Quando você passa por uma situação de vida que é importante de alguma forma, você vai se lembrar facilmente dela. Esse tipo de memória normalmente não podemos controlar pois não controlamos quando iremos passar por alguma dessas experiências. O que podemos fazer é tirar o máximo de proveito possível pensando nos pontos altos e baixos do que aconteceu.

Existem outros tipos de memória mas eu resolvi citar apenas os mais comuns. Você se encaixa em algum desses tipos acima?

Vacina contra a Poliomielite nos bebês.

A poliomielite é uma doença viral aguda, cuja gravidade varia desde uma infecção sem sintomas até uma doença febril inespecífica, meningite asséptica, paralisia infantil e morte. É transmitida por contato direto. O vírus se transmite por via fecal-oral. O vírus da pólio se multiplica no sistema nervoso central e provoca uma paralisia grave, causando deformação nos membros com atrofiamento dos músculos. Pode causar a morte. A pólio se encontra em todo o mundo, mas é mais frequente em países em desenvolvimento.

Na maioria dos casos, pessoas infectadas com o poliovírus não se sentem doentes. Algumas vezes o vírus pode causar sintomas parecidos com os da gripe por alguns dias, ou uma combinação de febre, mal-estar, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, corpo dolorido, náusea, vômito, diarréia ou constipação, e dor de garganta. Em aproximadamente 4% dos casos, a poliomielite causa meningite, uma infecção nos revestimentos do cérebro. Em menos de 1% dos casos de poliomielite há paralisia, que torna difícil mover um ou ambos os braços e pernas, e mais raramente, os músculos respiratórios.

Sintomas e causas da poliomielite

É produzida pelos poliovírus (gênero enterovírus) tipo 1, 2, 3: Todos eles causam paralisia, sendo o mais frequentemente isolado em casos de paralisia é o tipo 1, sendo frequentemente o responsável pelas epidemias. O tipo 3 é o de menor frequência.

Vacinas da poliomielite

Existem duas formas de vacina: a injetável SALK (vírus inativo) e a oral SABIN (vírus vivo). Ambas requerem duas doses (3 para meninos) com intervalos de um mês, reforço depois de um ano e logo a cada 10 anos (5 anos para meninos).

Esquema Vacinal de Rotina (VOP – SABIN):
1ª dose aos 2 meses intervalo de 60 dias*
2ª dose aos 4 meses intervalo de 60 dias*
3ª dose aos 6 meses intervalo de 60 dias*

VOP (SABIN) reforço 15 meses
* Intervalo mínimo de 30 dias

Casos especiais

• As crianças imunodeprimidas (com deficiência imunológica congênita ou adquirida) não vacinadas ou que receberam esquema incompleto de vacinação contra poliomielite; crianças que estejam em contato domiciliar ou hospitalar com pessoa imunodeprimida; pessoas submetidas a transplante de órgãos sólidos ou de medula óssea; recém-nascidos que permaneçam internados em unidades neonatal por ocasião da idade de início da vacinação; e crianças com história de paralisia flácida associada à vacina, após dose anterior de VOP, devem receber a vacina inativada contra poliomielite (VIP/Salk), disponibilizada nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE).

• Filhos de mãe HIV positivo antes da definição diagnóstica e crianças com HIV/Aids devem receber a VIP e, quando não disponível esta vacina, deve-se utilizar a VOP.

O que é gripe ?

A GRIPE (influenza) é uma das doenças respiratórias que mais acometem o homem. Causada por um vírus específico, chamado vírus influenza: "Myxovirus influenzae". Este vírus possui a capacidade de mudar constantemente suas características, o que possibilita que um mesmo indivíduo tenha vários episódios de gripe durante a vida. Por causa das mutações e da rápida disseminação da doença, as epidemias e pandemias são uma característica importante da gripe.


Apesar de freqüentemente apresentar a imagem de uma doença benigna, a gripe é uma doença potencialmente grave, que mata milhares de pessoas todos os anos.

Os principais sintomas da gripe são:


febre alta (febre > 39°C em 65% dos casos);
dores musculares;
prostração (mal-estar, sensação de fraqueza);


podendo vir acompanhados de:


tosse;
dor de garganta;
dor de cabeça;
coriza;
dentre outros.
Sem sintomas multiplicação do vírus no organismo do indivíduo infectado Febre > 39°C
prostração, tosse, coriza e outros sintomas
Fraqueza generalizada e risco de complicações

As três fases da doença:


A gripe (influenza) é diferente de um resfriado. A gripe é causada, unicamente pelo vírus influenza, enquanto o resfriado pode ser causado por outros vírus respiratórios, como o adenovírus, o vírus sincicial respiratório, o parainfluenza e o rinovírus. A gripe causa sintomas mais generalizados e de início súbito, que incluem febre alta, dores no corpo, dor de cabeça, tosse, coriza, dor de garganta e sensação de intensa fraqueza. Embora os sintomas de um resfriado sejam parecidos, estes são normalmente mais brandos, de início progressivo e de curta duração, em geral sem febre.


Gripe é diferente de resfriado

Os sintomas febre, dores no corpo e mal estar definem um quadro chamado de Síndrome Gripal, que não são exclusivos da gripe. Por causa da semelhança dos sintomas, a gripe pode ser facilmente confundida com um resfriado comum. Mas a gripe tende a apresentar sintomas mais fortes, podendo ocasionar complicacões e até a morte.


Vários vírus, por ex.:adenovírus Agente causador Vírus influenza
Progressivo Início dos sintomas Súbito
Coriza, congestão nasal Sintomas Calafrios, queda do estado geral, mialgias (dores musculares), dor de garganta, tosse
Ausente ou baixa Febre Normalmente Alta
Leve/moderada Grau de exaustão Importante
Rápida recuperação Evolução 1 a 2 semanas: comumente evolui com tosse, no 4º - 5º dia que perdura até 2 semanas
Leves/moderadas Complicações Severas (ex: pneumonia)
Todo o ano Ocorrência Sazonal (outono/inverno)

cinesioterapia

Auguste Georgii (1847), ao utilizar o termo cinesioterapia, propunha esta definição: "O tratamento das doenças através do movimento"; a cinesioterapia ativa é assim a parte da fisioterapia que utiliza o movimento provocado pela atividade muscular do paciente com uma finalidade precisamente terapêutica. É o que há muito tempo se chamou de ginástica médica em oposição à ginástica geral, cujos propósitos são essencialmente higiênicos ou estéticos. Entretanto essa noção de movimento é muito restritiva, portanto se incluem inteiramente no quadro da cinesioterapia ativa solicitações musculares de estabilizações que não induzem nenhum deslocamento das alavancas ósseas.

GORDURA NO FÍGADO

...O fígado é o responsável pela produção de proteínas para o plasma do sangue. Ele armazena glicose e regula os níveis de aminoácidos e, em conjunto com os rins, limpa os resíduos metabólicos do sangue. Além disso, através da produção da bile (armazenada na vesícula biliar) tem por função auxiliar na digestão das gorduras. No entanto, às vezes, suas funções são prejudicadas pelo excesso de gordura em seu interior.



1 . O que é gordura no fígado?

O depósito de gordura no fígado recebe o nome de esteatose hepática: infiltração de gordura no fígado.
Essa gordura no fígado pode provocar reações clínicas como dor e desconforto abdominal; portanto, sempre é bom realizar exames de rotina (mesmo que não tenha nenhum sintoma), pois muitas pessoas acabam descobrindo que tem essa doença ao fazer exames ultrasonográficos. Outros descobrem que tem a doença ao fazer exames para investigar dor abdominal ou aumento do tamanho do fígado.

2 . Quais os sintomas da esteatose no fígado?

Aproximadamente metade das pessoas com esteatose tem dor abdominal (sensação de peso no abdômem) geralmente desagradável .

Casos mais avançados podem ter sintomas mais intensos, no entanto, a esteatose muitas vezes não apresenta sintomas, sendo descoberta apenas em exames de rotina (exames de sangue, ultrasonografia etc.).

3 . Por que ocorre gordura no sangue (esteatose hepática)?

A causa mais comum é a obesidade: muitas pessoas acima do peso tem infiltração de gordura no fígado.

Essas pessoas podem apresentar sintomas digestivos relacionados a esteatose ou outras doenças digestivas comuns em obesos. Assim, muitos obesos tem sintomas de esofagite de refluxo, tais como azia, queimação no peito ou sensação de líquido que volta para a garganta.

Muitos diabéticos tem esteatose, cujos sintomas podem vir associados aos da diabete.

Pessoas que fazem uso freqüente de álcool também fazem parte do grupo de risco. Algumas vezes essas pessoas podem até chegar a ter hepatite por álcool, cirrose alcoólica etc.

4 . Como diagnosticar e tratar a esteatose (gordura no fígado)?

Além do exame clínico bem feito, o médico muitas vezes recorre a exames laboratoriais. Nos casos de dor abdominal ou desconforto abdominal, deve-se excluir outras causas como doenças do estômago e intestinos. Quando existe uma causa para a esteatose, deve-se corrigi-la para que haja melhora.

Fratura osteoporótica

A fratura osteoporótica caracteriza-se pela perda de altura do corpo vertebral devido ao colapso do corpo vertebral. A osteoporose gera o enfraquecimento dos ossos, e por suportar grande parte do peso do corpo, os corpos vertebrais sofrem a fratura e o colapso. A dor pela fratura por osteoporose está relacionada com a instabilidade da vértebra fraturada, ou seja, qualquer movimento que seja feito pelo corpo vertebral doente irá gerar dor. A perda de altura gera também alterações na curvatura normal da coluna, o que pode levar a dores musculares e má postura.

Estenose do Canal.

Estenose do Canal.

As vértebras e os ligamentos da coluna vertebral formam o estojo protetor da medula espinhal e dos nervos que saem da coluna por entre as vértebras e comandam os movimentos dos músculos e nos dão sensibilidade. Por várias causas como: desgaste das articulações (artrose) ocasionado principalmente pela idade; degeneração discal e hérnia de disco, causada pela perda de água e perda de altura do disco, o espaço para medula e/ou seus nervos fica diminuído, apertando-os, causando dor (compressão da raiz, medula ou saco dural). Caso localiza-se na coluna cervical, dores no pescoço e/ou nos braços; se lombar, dores nas costas e/ou nas pernas, ou ainda, dificuldade para caminhar (claudicação). A estenose do canal é mais comum em pacientes idosos.



Degeneração Facetária

As vértebras articulam-se entre si através dos discos intervertebrais e as articulações facetárias. A degeneração facetária é a alteração da articulação posterior da coluna, o que torna o movimento doloroso, e em alguns casos, diminui o espaço para nervos e medula.

Espondilolistese

É o escorregamento de uma vértebra sobre a outra, que pode ser causada por degeneração da coluna, lise de alguma estrutura óssea gerando instabilidade (fratura da pars), ou por falha na constituição óssea do paciente. A espondilolistese costuma gerar dor lombar, dor nas pernas (dor ciática), incapacidade de caminhar (claudicação), formigamento e até a perda da força e coordenação dos movimentos.

Abaulamento Discal (ou Protusão Discal).

É resultado da degeneração dos discos intervertebrais da coluna. Pode ser causado por vários motivos, entre eles o processo natural de envelhecimento. Essa degeneração causa fissuras em seu anel fibroso (o anel que circunda o disco), não conseguindo impedir que o núcleo pulposo escape para fora do espaço intervertebral, gerando um abaulamento que pode ser doloroso ou não. Podemos utilizar uma câmara de pneu como exemplo, pois quando ela envelhece perde-se a capacidade de se manter normal e forma-se uma bolha.

Lombalgia e Lombociatalgia

Lombalgia significa dor nas costas e lombocitalgia, dor na parte baixa das costas (lombar) que também acomete o trajeto do nervo ciático, ou seja, a dor que começa na coluna lombar baixa e vai para uma ou as duas pernas. Esta dor é chamada ciática porque vem da pressão no nervo ciático (dor radicular). Este nervo normalmente começa na parte mais baixa das costas, então se espalha pelas nádegas e corre em direção à coxa e à perna. A dor ciática fica tipicamente pior se a paciente tosse, espirra, abaixa ou movimenta as costas de forma súbita. Freqüentemente a dor ciática pode ser aliviada com o repouso e pode piorar ao dirigir ou carregar peso. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou fraqueza muscular nas nádegas e/ou na perna do mesmo lado da dor. Nos casos de lombalgia, a maioria é causada por má postura, contraturas musculares e carregamento de peso de forma inadequada. A degeneração discal e a hérnia de disco também são causas comuns de lombalgia, principalmente em pacientes acima dos 45 anos, porém a incidência dos casos de hérnia discal em pacientes mais jovens vem aumentando.
Silicose
A silicose é a formação de cicatrizes permanentes nos pulmões provocada pela inalação do pó de sílica (quartzo). A silicose, a mais antiga doença ocupacional conhecida, ocorre em indivíduos que inalaram pó de sílica durante muitos anos. A sílica é o principal constituinte da areia, e, por essa razão, a exposição a essa substância é comum entre os trabalhadores de minas de metais, os cortadores de arenito e de granito, os operários de fundições e os ceramistas. Normalmente, os sintomas manifestam-se somente após vinte a trinta anos de exposição ao pó.
No entanto, em ocupações que envolvem a utilização de jatos de areia, a escavação de túneis e a produção de sabões abrasivos, que produzem quantidades elevadas de pó de sílica, os sintomas podem ocorrer em menos de dez anos. Quando inalado, o pó de sílica atinge os pulmões, onde os fagócitos (p.ex., macrófagos) “engolem” as partículas. As enzimas liberadas pelos fagócitos provocam a formação de tecido cicatricial nos pulmões.
Sintomas e Diagnóstico
Os indivíduos com silicose nodular simples não apresentam dificuldade para respirar, mas apresentam tosse e escarro em decorrência da irritação das grandes vias aéreas, uma condição denominada bronquite. A silicose conglomerada pode produzir tosse, produção de escarro e dificuldade respiratória grave. No início, a dificuldade respiratória pode ocorrer somente durante a realização de exercícios, mas, no estágio final, ela ocorre mesmo durante o repouso.

Tratamento
Apesar da silicose não ter cura, a interrupção da exposição à sílica em um estágio inicial da doença pode interromper a evolução da mesma. O indivíduo com dificuldade respiratória pode beneficiar-se com os tratamentos utilizados para a doença pulmonar obstrutiva crônica, como a terapia medicamentosa que visa manter as vias aéreas desobstruídas e livres de secreções. Como os indivíduos com silicose apresentam um alto risco de tuberculose, elas devem submeterse a exames de controle regulares que incluam um teste cutâneo para a tuberculose.

Antracose-pulmonar


Antracose é uma lesão pulmonar caracterizada por pigmentação por sais de carbono, observada em mineradores, populações de grandes centros urbanos ou de áreas poluídas, além de fumantes. Têm caráter inócuo, porém sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves, principalmente em profissionais que constantemente entram em contato com a poeira de carvão. As partículas de carvão permanecem no tecido pulmonar ou nos linfonodos por toda a vida, porém quando de forma excessiva podem causar fibrose pulmonar.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

OTOSCLEROSE


Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. Causas, incidência e fatores de risco:A otosclerose é um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando portanto perda auditiva progressiva do tipo condutiva. A otosclerose pode afetar ambos os ouvidos e é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos. Os fatores de risco incluem antecedentes familiares de perda auditiva e gestação (que podem desencadear o início). A raça branca é mais suscetível à otosclerose. Tratamento:A otosclerose pode progredir lentamente; a condição pode não necessitar de tratamento até que a extensão da perda auditiva seja significativa. Medicamentos como fluoreto oral, o cálcio ou a vitamina D ajudam a estabilizar a perda auditiva, mas seus benefícios não foram comprovados. A cirurgia para remover o estribo e substitui-lo por uma prótese é curativa. Para tal, uma substituição total (estapedectomia) ou um laser pode ser utilizado para fazer um orifício no estribo e permitir a colocação da prótese.

Espondilólise

ESPONDILÓLISE
Pode ser definida como uma anormalidade estrutural da coluna, corresponderia a um defeito no segmento interarticular, mais especificamente, entre os processo articulares superior e inferior de L5 (raramente a nível de L4). Há uma perda de continuidade óssea entre este dois processos, no ístimo do arco neural. . > Quadro clínico:Espondilólise geralmente é assintomática, mas pode gerar dor lombar profunda.> Tratamento:1- Uso de coletes(Putti, Williams ou OTLS)2- Ondas curtas, ultra-som, TENS3- Cinesioterapia: diminuir a lordose lombar, retroversão de quadril, alongamento axial,alongamento de isquiotibiais, fortalecimento abdominal.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ENFISEMA PULMONAR
O enfisema pulmonar é uma patologia crônica caracterizada pela destruição tecidual dos pulmões o que os torna hiperinsuflados4. Há uma dilatação permanente dos espaços aéreos distalmente aos bronquíolos terminais devido à destruição das paredes das vias aéreas, sem fibrose evidente1,5. Esta doença quase sempre está associada à bronquite crônica, e ambas causam obstrução ao fluxo de ar nas vias aéreas resultando em doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Geralmente a bronquite crônica é a principal causa de obstrução, porém, em alguns casos, o enfisema pode predominar6. Frequentemente a obstrução ao fluxo de ar é progressiva, e pode vir acompanhada por hiper-responsividade brônquica e ser parcialmente reversível5. O termo DPOC é utilizado para definir o complexo evolutivo da bronquite e do enfisema pulmonar, pois apresentam características fisiopatológicas, funcionais e clínicas comuns, onde a principal expressão é a limitação crônica ao fluxo de ar na expiração.
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
O que é?
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória de causa desconhecida.
Para que se desencadeie a doença, agentes externos desconhecidos (vírus, bactérias, agentes químicos, radiação ultravioleta) entram em contato com o sistema imune de um indivíduo que está com vários genes erradamente induzindo produção inadequada de anticorpos. Estes anticorpos são dirigidos contra constituintes normais (auto-anticorpos) provocando lesões nos tecidos e também alterações nas células sangüíneas.
É uma doença razoavelmente comum no consultório dos reumatologistas. Melhor conhecimento médico e avanço em métodos diagnósticos devem ser os motivos pelos quais o LES tem sido diagnosticado com mais freqüência e seu prognóstico é muito melhor do que há 15 anos atrás.
Atinge principalmente mulheres (9:1) em idade reprodutiva, iniciando-se mais comumente entre 20 e 40 anos. Pode ser bastante benigno até extremamente grave e fatal.
O que se sente?
As manifestações clínicas são muito variáveis entre os pacientes.
As queixas gerais mais freqüentes são mal-estar, febre, fadiga, emagrecimento e falta de apetite, as quais podem anteceder outras alterações por semanas ou meses. Os pacientes já poderão estar sentindo dor articular ou muscular leve e apresentando manchas vermelhas na pele que passam por urticária.
As alterações mais freqüentes ocorrem na pele e articulações.
Pele e mucosas
Há muitos tipos de lesão cutânea no LES. A mais conhecida é a lesão em asa de borboleta que é um eritema elevado atingindo bochechas e dorso do nariz. Manchas eritematosas planas ou elevadas podem aparecer em qualquer parte do corpo.
Muitos pacientes com LES têm sensibilidade ao sol (foto-sensibilidade). Assim, estas manchas podem ser proeminentes ou unicamente localizadas em áreas expostas à luz solar. Outras vezes, as lesões são mais profundas e deixam cicatriz (lúpus discóide).
Começam com uma escamação sobre a mancha eritematosa. Com o passar do tempo a zona central atrofia e a pele perde a cor, ficando uma cicatriz que pode ser bastante desagradável.
Há casos de lúpus discóide em que nunca haverá outros problemas, isto é, não haverá lúpus sistêmico. Estes pacientes devem ser seguidos com atenção pois não há como acompanhar a evolução sem exame físico e laboratorial.
Queda de cabelo é muito freqüente. Os fios caem em chumaços e muitos são encontrados no travesseiro. É sinal de doença ativa.
Apesar de não serem freqüentes, são úteis para o diagnóstico o aparecimento de feridas dentro do nariz, na língua e na mucosa oral.
Aparelho locomotor
A grande maioria dos pacientes tem artrite. Esta costuma ser leve e melhorar rapidamente com tratamento. Entretanto, há poucos casos em que aparecem lesões destrutivas que podem ser bastante graves.
O uso de corticóide por longo tempo (que muitas vezes é indispensável) pode provocar, em cerca de 5% dos pacientes, necrose em extremidade de ossos longos, principalmente fêmur.
Tendinites ocorrem com freqüência e podem acompanhar as crises de artrite ou se manifestarem isoladamente. Regiões não habituais como tendão de Aquiles podem incomodar por bastante tempo. Poucas vezes há lesões graves.
Lúpus crônico pode provocar deformidades nas mãos que lembram artrite reumatóide.
Miosite (inflamação das fibras musculares) não é um evento comum, mas pode ser grave e confundir com outras doenças musculares. Dor muscular discreta pode ocorrer e não é preocupante.
Rins
É muito freqüente haver glomerulonefrite lúpica. Felizmente, a maioria dos pacientes sofre de lesões leves e não progressivas, sendo sua única evidência discretas alterações no exame de urina, ou apresentam lesão renal que responde muito bem ao tratamento.
Quando há proteínas, hemácias, leucócitos e vários tipos de cilindros no exame de urina e aumento da creatinina no sangue estamos diante de uma situação grave mas de modo algum sem solução.
O aumento da pressão arterial é indicativo de gravidade.
Sistema nervoso
Raízes nervosas periféricas e sistema nervoso central (SNC) em conjunto estão comprometidos em mais da metade dos pacientes com LES.
Dor de cabeça, mais do tipo enxaqueca, é a manifestação mais comum quando há inflamação do sistema nervoso central. Como é uma queixa muito freqüente na população normal, muitas vezes não é valorizada.
Não raramente outras manifestações que podem aparecer são:
Neurite periférica (ardência, formigamento, queimação, perda de força)
Distúrbios do comportamento como irritabilidade, choro fácil, quadros mais graves de depressão e mesmo psicose.
Convulsões (pode ser a primeira manifestação em crianças).
Coréia (movimentos involuntários e não coordenados de membros superiores e inferiores), muito mais raro.
Há uma regra que deve ser seguida obrigatoriamente em "neurolúpus": descartar a possibilidade de haver infecção
Outro detalhe que deve ser observado é ansiedade e depressão que ocorrem em pessoas com doença crônica (e que pode ser grave) e com problemas estéticos provocados pela dermatite ou uso de corticóide.
O síndrome anti-fosfolípide pode ser uma entidade isolada ou acompanhar o LES. Ocorrem trombos em veias e artérias de qualquer tamanho, provocando embolias. A ocorrência de microtrombos no cérebro provoca infartos pequenos com manifestações pouco observáveis de início. Pode ser uma causa de grave repercussão do LES no SNC.
Quando os trombos se instalam na placenta são causa de abortamento.
Coração
Inflamação isolada da membrana que envolve o coração (pericardite) não é rara e é facilmente resolvida. Lesões graves em válvulas, inflamação do miocárdio e das coronárias não são freqüentes.
Palpitações, falta de ar e dor no precórdio são sinais de alerta. Podem estar presentes desde o início da doença.
Pulmões
Mais da metade dos pacientes sentem dor nas costas ou entre as costelas devido à inflamação da pleura. Quando é leve, só aparece ao respirar fundo e a radiografia pode ser normal, isto é, sem derrame. Piorando, a dor fica mais forte e a respiração mais difícil e acompanhada de tosse seca.
Também ocorrem inflamação nos alvéolos (cuidado com infecção ao mesmo tempo) e nas artérias (raro e muito grave).
Vasos
É muito freqüente no LES os pacientes estarem com mãos frias que, quando em contato com superfície gelada ou quando a temperatura ambiente é baixa, passam de pálidas para roxas (cianose) e por vezes com dor na ponta dos dedos. Chama-se fenômeno de Raynaud. Pode ocorrer em pessoas que nunca terão a doença mas pode preceder por anos as outras manifestações de LES ou outras doenças inflamatórias auto-imunes.
Inflamação de vasos chama-se vasculite. Dependendo da intensidade da inflamação haverá de manchas eritematosas até pontos de gangrena na região irrigada pelos vasos comprometidos.
Olhos
Conjuntivite ou outras manifestações são pouco comuns. Uma complicação grave são trombos no fundo do olho na presença de síndrome antifosfolípide.
Aparelho digestivo
Complicações graves são muito raras. Os medicamentos são a causa mais freqüente das queixas tipo azia, dor abdominal e falta de apetite.
Em poucos pacientes aumentam as enzimas hepáticas, mostrando haver inflamação no fígado. Nesta situação, deve-se sempre descartar a concomitância de duas doenças e procurar infecção viral.
Sangue
Anemia leve é muito comum e é controlada com o tratamento habitual da doença. Piora em pacientes mais graves e quando há insuficiência renal.
Anticorpos dirigidos diretamente contra glóbulos vermelhos podem ser de difícil controle; ocorre em menos de 20% mas pode ser uma forma de início do LES e, como o tratamento com corticóide em dose alta mascara outras manifestações, o diagnóstico pode não ser percebido.
Pode haver queda importante de glóbulos brancos (risco de infecção) e de plaquetas (risco de sangramento).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O que é massoterapia ?

O que é massoterapia ?

Massoterapia é a aplicação de técnicas de massagem para finalidade terapêutica, anti-estresse, relaxamento, estética e esportiva.

A massoterapia utiliza-se da manipulação manual dos tecidos moles do corpo, sendo que alguns massoterapeutas também podem realizar movimentos nas articulações do cliente e fazer aplicações de calor, frio e vibrações.

Quais são as aplicações da massoterapia?

A massoterapia alivia dores musculares e estimula a circulação sangüínea. Além disso, a massagem auxilia o sistema linfático, o que ajudaria a eliminar os resíduos metabólicos no corpo. A drenagem linfática utiliza a massagem para esvaziar os líquidos e resíduos metabólicos e estimular a circulação linfática

A massagem como terapia de reabilitação tem sua aplicação bastante conhecida por causa do futebol, onde quase todos os times contam com um massagista para auxiliar na recuperação muscular e ajudar na reabilitação em alguns casos de lesões. Massoterapia ainda tem aplicação na prevenção de distensões e lesões, que podem acontecer por causa excesso de tensão.


A massagem também pode melhorar o humor das pessoas, aliviar o estresse e fazer com que os clientes sintam-se mais relaxados.

Porém, você deve ter cuidado com afirmações de aplicações milagrosas da massoterapia. Apesar de promover benefícios à saúde, não há nenhum fundamento científico que sustente que a massoterapia possa curar doenças. A massagem também não aumenta diretamente a força muscular, embora seja eficiente na recuperação da fadiga após exercícios físicos vigorosos.

A massagem tem aplicação estética?

Observações clínicas indicam que massagem em membro imobilizado por semanas resultou em melhora na aparência e textura da pele. A estimulação do sistema linfático, pela drenagem linfática, teria aplicação no tratamento de celulite por causa da eliminação de líquidos. Clínicas de beleza, salões e spas oferecem massagem estética com aplicação de cremes.

Fisioterapia Oncológica


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Dra. Ângela Aparecida Marim - CREFITO 4267-F

Há alguns anos, a grande preocupação da equipe médica em relação ao câncer era a sobrevivência dos pacientes. Atualmente, o foco do tratamento mudou, ou seja, a preocupação passou a ser também a qualidade de vida que o paciente vai ter durante e após o tratamento oncológico. A Fisioterapia Oncológica é um dos procedimentos que estão sendo adotados nesse sentido, tanto no pré, no pós de uma cirurgia de câncer como também durante todo o tratamento. Esse recurso pode ser utilizado em todos os casos, como nos de câncer de mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionado ao sistema músculo-esquelético. A Fisioterapia pode ser fundamental no tratamento do paciente com diagnóstico de câncer ao oferecer acompanhamento às diversas alterações que podem ocorrer, mesmo diante de muitos comprometimentos que se apresentam, como: edema de membros, alterações musculares, constipação, alterações neurológicas, alterações respiratórias, dores musculares por disfunções posturais, dores teciduais e cicatriciais e dores tendinosas e articulares, alterações ósseas, alterações circulatórias (flebites, linfangites, alterações linfáticas), alterações vasculares em membro superior após aplicação da quimioterapia.

Dentre os procedimentos fisioterapêuticos que podem ser empregados na Fisioterapia Oncológica, destacamos: a drenagem linfática manual, exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos conforme cada alteração muscular que se apresenta, exercícios respiratórios para melhor funcionamento diafragmático, pulmonar e retirada de secreções, treino de marcha, equilíbrio e para outras disfunções neurológicas, reeducação postural (método de cadeias musculares), orientações a familiares e cuidadores, readaptação domiciliar com o intuito de facilitar o deslocamento, readaptação ocupacional, caso haja necessidade.

O tratamento fisioterapêutico também é importante durante as fases de quimioterapia e radioterapia. Aqui nossa atenção está para o processo de sensibilidade do Sistema Imunológico. No caso do câncer de mama, o grande problema é o esvaziamento ganglionar, ou seja, a retirada dos gânglios linfáticos existentes na axila. Isso dificulta na movimentação do braço, principalmente nos movimentos de abertura lateral. O tratamento auxilia na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos.

A Fisioterapia não se preocupa apenas com o local afetado pelo câncer, mas com a repercussão do problema em todo o organismo da pessoa, visualizando o paciente como um todo, além da sua estima, de seu sentimento e sua qualidade de vida. A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao paciente a necessidade de retomar as atividades diárias e oferecer a ele condições para isso.

Artrite Reumatóide

O que é artrite reumatóide?
Artrite Reumatóide é uma doença comum das articulações caracterizada por inflamações freqüentes de várias juntas
. A maioria das pessoas que têm reumatóide são mulheres embora homens também possam ter este problema. Geralmente os pacientes chegam ao consultório do médico queixando-se de dor nos dedos da mãos, punhos cotovelos, ombros e joelhos, porém outras juntas também podem estar doloridas como as articulações dos pés. A dor geralmente acontece nos dois lados do corpo, tanto à direita, quanto à esquerda. Por exemplo, doem as duas mãos, os dois ombros ou os dois joelhos.

Qual a causa da artrite reumatóide?
A artrite reumatóide é definida com uma doença crônica que se caracteriza por inflamações importantes do nosso sistema de defesa também chamado de sistema imune.

O que sente uma pessoa com artrite reumatóide?
O principal sintoma da artrite reumatóide é a dor na juntas. Esta dor pode aparecer em várias articulações como nos dedos das mãos, punhos, cotovelos, ombros, quadris, tornozelos e dedos dos pés.

Como é feito o diagnóstico da artrite reumatóide?
Para fazer o diagnóstico da artrite reumatóide o médico conversa com o paciente a fim de conhecer a história dos sintomas e depois realiza um exame físico à procura de sinais que caracterizem a doença.

Como se trata a artite reumatóide?
O tratamento da artrite reumatóide tem como objetivo eliminar a inflamação das articulações e evitar que ocorram deformidades das juntas. Todas as medidas tomadas pelo médico visam a preservação do bem estar e da qualidade de vida do paciente. A planificação do tratamento é individual e leva em conta a intensidade da artrite, outros problemas de saúde concomitantes (pressão alta, diabetes) e as atividades diárias de cada pessoa. A artrite reumatóide deve ser sempre avaliada por um médico especialista em reumatologia, o reumatologista. Outros profissionais da área de saúde como o fisioterapeuta, a terapeuta ocupacional, a psicóloga e o cirurgião ortopédico também têm o papel importante no tratamento da artrite reumatóide.

domingo, 6 de setembro de 2009

Helicobacter pylori

O Helicobacter pylori ( Hp ) é uma bactéria que vive no muco que cobre a superfície do estômago e, foi identificada, por dois australianos, Warren e Marshall, em 1983. ( Warren e Marshall, por este motivo, receberam o prémio Nobel da Medicina em 2005 ). A maior parte da população infectada com o H. pylori permanece saudável, sem sintomas e não necessita de tratamento. Apenas uma minoria desenvolve uma doença clínica.
Consequências da infecção por H. pylori
Associações clínicas
Frequência da associação
Úlcera do duodenoÚlcera do estômagoCancro gástricoLinfoma MALTDispepsia FuncionalDoença do Refluxo gastro-esofágico
++++++++++++++++?-
O H. pylori tem uma distribuição irregular a nível mundial sendo a prevalência muito mais frequente nos países em vias de desenvolvimento. Portugal comporta-se como um país em desenvolvimento, com prevalência muito superior, aos outros países, do mundo desenvolvido. A gastrite provocada pelo Helicobacter pylori é das infecções mais frequente no mundo, atingindo mais de 50% da população mundial. Cerca de 90% dos portugueses adultos têm gastrite causada pelo H. pylori mas apenas atinge 20% dos Escandinavos. Em 2006 é rara nas crianças dinamarquesas em idade escolar - <2%. A incidência do Helicobacter pylori diminui com a melhoria das condições sanitárias.
Como nos infectamos ?:
A infecção dá-se geralmente na infância por transmissão oral-oral ou fecal-oral. Ainda não conhecemos totalmente como se faz essa transmissão. Mas sabemos que grande parte das crianças portugueses antes dos 5 anos de idade já estão infectadas. Mais de 50 % das crianças portuguesas com 8 anos de idade já estão infectadas e depois dos 50 anos de idade mais de 90% dos portugueses estão infectados. Num estudo realizado no Norte de Portugal encontrou-se uma prevalência global de 79,1%. Quase 100% da população adulta da América do Sul e da África está infectada. Nos países desenvolvidos a prevalência ronda os 30 - 40%, metade da prevalência que encontramos no nosso país.
Onde vive o Helicobacter pylori?:
O H. pylori, vive no muco, que cobre a mucosa do estômago e do duodeno, protegendo-se do efeito agressivo do ácido clorídrico normalmente produzido no estômago.
Quais as alterações provocadas, no estômago, pelo Helicobacter pylori ?:
Mais de 80 % dos infectados com H. pylori nunca terá sintomas relacionados com esta bactéria nem necessitará de tratamento.
Inicialmente o H. pylori provoca gastrite aguda que, em poucos dias, se transforma em gastrite crónica.
Esta gastrite crónica raramente será causa de sintomas. Mais de 95% das pessoas com queixas do estômago que fazem tratamento para eliminar o helicobacter continuam com os mesmos sintomas depois do tratamento.
Cerca de 10-15% dos infectados progridem para doença ulcerosa ( úlcera do estômago ou úlcera do duodeno ) e há provas evidentes que a maior parte das úlceras curam definitivamente se o H. pylori for erradicado.
Existe uma relação entre o H. pylori e alguns cancros do estômago ( adenocarcinoma e linfoma MALT ). A erradicação do H. pylori no intuito da prevenção do cancro do estômago é uma expectativa que infelizmente, os estudos feitos não têm confirmado. As diferentes evoluções para úlcera ou para cancro (adenocarcinoma ou linfoma MALT) são atribuídas à susceptibilidade de cada pessoa, à virulência da estirpe da bactéria, à idade da aquisição da infecção, a factores genéticos, a factores ambientais e possivelmente a outros factores que desconhecemos. Viver assustados porque temos H. pylori e podemos vir um dia a ter cancro do estômago é que não tem qualquer justificação. Quase todos os portugueses têm H. pylori mas muito poucos terão cancro do estômago. Mais de 90% dos Africanos têm H. pylori e o cancro de estômago entre eles, quase não existe. Para que apareça o cancro no estômago, outros factores, são necessários, além do H. pylori.
Como sabemos se estamos infectados ?:
Há várias maneiras de sabermos se estamos infectados. Durante a endoscopia do estômago o médico pode retirar um fragmento do estômago e fazer um teste rápido ou, pedir ao patologista para pesquisar a bactéria no fragmento de biopsia colhido. Existe um teste respiratório de fácil execução e que não exige endoscopia. No sangue pode pesquisar-se os anticorpos anti-Helicobacter pylori. Este é um bom teste para sabermos se já estivemos infectados mas, os anticorpos permanecem cerca de 1 ano positivos depois de a bactéria ser erradicada: a bactéria pode já não existir mas continua a haver anticorpos, o teste continua positivo.
Testes que exigem endoscopia: Teste rápido da urease ( CLOtest e outros ) Observação ao microscópio Exame cultural Testes que não exigem endoscopia Teste respiratório Pesquisa de anticorpos no sangue ( embora de pouco valor na clínica, é infelizmente muito utilizado e é causa frequente de angustia para o doente. Não tem valor para verificar a eficácia da erradicação mas é, no entanto, útil em estudos epidemiológicos ) Como, em Portugal, quase todos os adultos estão infectados e, como quase 100% das úlceras do duodeno e cerca de 70% das úlceras do estômago estão relacionadas com o H. pylori, muitos médicos, quando diagnosticam uma úlcera fazem erradicação, sem mandarem realizar qualquer teste para pesquisar o H. pylori e, mandam fazer o teste respiratório depois do tratamento, para se certificarem se o tratamento foi eficaz e o Hp foi erradicado.
É frequente as pessoas, com queixas atribuídas ao estômago fazerem uma análise ao sangue ( pesquisa de anticorpos ) para saberem se têm Helicobacter pylori. Do que fica dito é fácil deduzir que essa pesquisa raramente tem algum interesse: se a pessoa é positiva vai causar-lhe ansiedade desnecessária e em muitos casos vai provocar um tratamento inútil como se explica a seguir.
O tratamento ( erradicação ) é necessário ?:
Quase todos os portugueses adultos estão infectados e seria impensável fazer a erradicação a todos, nem há motivos que justifiquem tal atitude. Com os conhecimentos que temos actualmente recomenda-se erradicar o Helicobacter pylori nos indivíduos que têm úlcera do estômago, úlcera do duodeno e linfoma MALT. A úlcera do estômago e do duodeno pode cicatrizar definitivamente com a erradicação do H. pylori. Por isso falamos hoje em cura da úlcera.Alguns linfomas MALT curam com a erradicação do H. pylori.
Há outras situações, para além da úlcera do estômago, úlcera do duodeno e do linfoma MALT, em que a erradicação do H. pylori poderá, eventualmente, ser recomendada. O próprio individuo poderá querer que o médico lhe erradique o helicobacter e não há motivo para não satisfazer o seu desejo.
Erradicar o Helicobacter pylori só porque se tem queixas do estômago é uma atitude muito frequente, podemos dizer muitíssimo frequente, mas poucos doentes beneficiam com ela. As queixas dispépticas, infelizmente continuam, raramente desaparecem depois de se fazer a erradicação, porque a causa das queixas, na maior parte dos casos, é outra e o tratamento também deve ser outro.
Poderá um dia descobrir-se uma vacina contra o Hp?:
Sem dúvida nenhuma que será possível mas, até hoje, ainda não se conseguiu. Uma vacinação em massa, na idade infantil, irá diminuir a prevalência do Cancro do Estômago, além de reduzir significativamente a prevalência da úlcera do estômago e duodeno.
Qual é o tratamento correcto? ( Como se faz a erradicação do H. pylori ? ) :
Ainda não existe um tratamento ideal: que seja 100% eficaz, barato e simples de tomar. Presentemente os médicos prescrevem para erradicar o Helicobacter pylori, a associação dum anti-secretor, medicamento inibidor da secreção do estômago, com dois antibióticos, durante 7 dias. Chama-se a esta terapêutica, terapêutica tripla porque inclui 3 medicamentos:
Anti-secretor
Antibiótico
Antibiótico
Como se pode verificar se o tratamento foi eficaz ?:
Em 70% - 80% dos casos o tratamento é eficaz. Quer isto dizer que em 20% a 30% dos doentes que fizeram tratamento, a bactéria, não é eliminada e, a recidiva da úlcera vai, muito provavelmente, acontecer nos dois anos imediatos. Se a úlcera voltar a aparecer deve fazer-se novo tratamento, utilizando uma associação de antibióticos diferente, ou fazendo terapêutica quádrupla: um anti-secretor e três antibióticos. Na maior parte dos casos, depois do tratamento, o médico não manda fazer nenhum teste para se certificar de que a bactéria desapareceu mas, nas úlceras complicadas ( que sangraram ou que perfuraram ) ou se por curiosidade quisermos saber se continuamos ou não com a bactéria no estômago, o nosso médico pode escolher um de vários testes para se certificar se houve ou não erradicação. O melhor teste é o teste respiratório que não exige nova endoscopia mas custa cerca de 12.000$00 ( há vários laboratórios no Algarve - Faro, Albufeira e talvez noutros locais - que se encarregam da execução deste teste ). Os outros testes exigem nova endoscopia para se colher um fragmento do estômago. Qualquer dos testes só deve ser feito, pelo menos 2 semanas depois, de não utilizarmos nenhum anti-secretor nem antibiótico, caso contrário, podem aparecer falsos negativos ou seja, pode o teste ser negativo embora o Helicobacter continue no estômago.Como os anticorpos continuam no sangue, pelo menos durante 1 ano, depois de o Helicobacter desaparecer, a pesquisa de anticorpos no sangue não tem valor para verificar o êxito do tratamento.